No episódio de fechamento da unidade de produção da JBS em Morro Grande, Vale do Araranguá, alguns discursos chamaram a atenção.
Princialpalmente os que foram feitos por aqueles que acusavam a JBS de praticar "escravidão" nas unidades da região e os que diziam que negociar com dirigentes da empresa era o mesmo que negociar com "bandidos". Lembrando que Joesley nunca sentou à mesa.
Ou seja, atacaram a empresa até ontem, duramente, e rejeitaram a sua entrada na região. Mandaram embora várias vezes e agora pronunciam discursos de lamentação. No mínimo, estranho!
Afinal, se levar a sério o que era dito, o desfecho era o que queriam!
De outro lado, há que se considerar que a produção de frango caiu no país. O consumo interno reduziu, as exportações também. As empresas do setor em todo o país estão fazendo ajustes nas contas, fazendo cortes. A JBS ainda teve o adicional de perdas pelo envolvimento dos seus donos na Lava Jato.
Na crise, decidiram fechar unidades. Compreensível que a lista comece por onde a empresa é mais atacada.
Por fim, do limão à limonada.
Agora, todo mundo parece interessado em dar a volta. Diminuir o prejuizo para a região. Mas faz-se necessário discutir (pelo menos) revisão de posturas.