O vice-governador Eduardo Moreira participou da convenção do PMDB de Criciúma, votou como filiado, cumprimentou Eduardo Simon com novo presidente (foto) e ouviu o seu nome ser lançado como candidato ao governo em 2018.
A deputada e secretária de estado Ada de Luca, o deputado e secretário de estado Luiz Fernando Vampiro, o deputado Ronaldo Benedet e o presidente eleito do partido, Eduardo Simon, fizeram a defesa da sua candidatura.
Mas, quando falou, Eduardo não confirmou, nem descartou a candidatura. Simplesmente não falou no assunto.
Preferiu chamar a atenção para o fato de o PMDB de Criciúma ter conseguido uma posição de destaque estadual desde o movimento “a força do sul”, na década de 90, que culminou com a eleição de José Hulse como vice-governador, e tem que lutar para manter.
Quando perguntado objetivamente sobre a candidatura ao governo, evitou a resposta direta. Ele disse: “Eu devo participar do processo eleitoral do ano que vem, mas eu não gostaria de precipitar as coisas agora para esperar os desdobramentos”.
E acrescentou: “O meu candidato ao governo é o Mauro Mariani, mas existem outros espaços a serem perseguidos e esta possibilidade é real”.
Das suas palavras, a sinalização é que tem disposição de disputar a eleição majoritária em 2018. Como candidato ao governo, ou ao senado.
A candidatura a governador vai depender do desempenho de Mauro Mariani ou a entrada no “jogo" do prefeito Udo Dhoeler. Ao senado, pode ser mais fácil de confirmar.
O que Eduardo deixou evidente, embora não tenha dito, é que não está nada animado para assumir o governo do estado em 2018.
Poderá dizer isso ao governador Raimundo Colombo na conversa reservada que terão nesta semana.