Mais um mandato se vai, mais um governo que passa, e não é feita a recomposição do efetivo policial de Criciúma.
Tem defasagem no efetivo da Polícia Militar, e no efetivo da Polícia Civil.
No início dos anos 2.000, o comandante da Polícia Militar foi preso porque, cansado de reclamar internamente, levou a público o problema da defasagem no efetivo de Criciúma.
Em seguida, ele deixou o comando e foi para a reserva, encaminhou a aposentadoria.
mas, quanto ao efetivo, nada mudou.
Só piora.
Criciúma tem hoje o menor efetivo da Polícia Militar, proporcionalmente, de toda a sua história.
Para corrigir, tem que ter uma decisão de governo específica.
Tem que tratar o caso de Criciúma como exceção, com atenção especial.
Da mesma forma na Polícia Civil.
Faltam delegados, agentes e escrivães em Criciúma e região.
Não está sendo feita a reposição dos policiais que se afastam por aposentadoria ou qualquer outro motivo.
O efetivo só diminui, e agrava a situação.
Tem cidade sem delegado.
Faz duas décadas que não tem reposição.
Há uma defasagem de quase 30 policiais civis na região, especialmente Criciúma.
Um efetivo policial em bom número, garante maior possibilidade de enfrentamento ao crime.
Pode oferecer apoio mais rápido e firme ao cidadão pagador de impostos.
faz aumentar o sentimento de segurança.
Acic e Forcri, entre outras entidades, têm tratado disso.
Mas, sem resultado prático.
É preciso fazer mais forte o grito de Criciúma pela recomposição do seu efetivo policial.
É preciso que políticos com mandato passem a tratar do assunto.
É preciso que a chamada bancada de deputados do sul assuma essa pauta.
É preciso que façam ações e movimentos, todo mundo junto.
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