Falta definir quando, mas a posse de Eduardo Moreira como governador efetivo em 2018 é quase que inevitável. Até pela intenção de Raimundo Colombo de disputar o senado.
De outro lado, assumindo por 10 ou 8 meses, Eduardo não terá tempo de lançar e executar uma grande obra para Criciúma, cidade onde “nasceu" para a política, que o elegeu prefeito e deputado federal. No máximo, lançar um grande projeto, ou um ato administrativo de repercussão.
Quando foi governador pela primeira vez, no último ano do primeiro mandato de Luiz Henrique, Eduardo lançou a obra da Via Rápida/Via Vêneto, que foi executada no atual mandato, com inauguração agendada para 20 de dezembro.
Em 2018, a “grande obra” de Eduardo para Criciúma pode ser a estadualização do hospital infantil Santa Catarina.
Comprado pela prefeitura de Criciúma em um mandato do PMDB, do prefeito Paulo Meller, final dos anos 90, até hoje, 20 anos depois, o hospital vai aos trancos e barrancos. Já fechou, voltou, reduziu, ampliou, enfrentou várias crises.
Não foi ainda concluído o projeto original de transforma-lo em hospital materno infantil. É quase um ambulatório infantil.
Falta recursos para o município concluir o projeto e, principalmente, custear depois a manutenção.
Mesmo assim, o atendimento feito hoje no Santa Catarina é regional.
Praticamente metade da sua demanda é para pacientes de municípios do entorno de Criciúma.
Cobrar dos prefeitos da região para desviem recursos dos seus caixas para partilhar a conta do Santa Catarina, é ilusão. Porque não tem. As prefeituras, todas, mal conseguem pagar suas contas.
Ademais, o governo do estado tem mais condições de conseguir recursos federais para fazer “rodar" o Santa Catarina como hospital materno infantil.