Os advogados Bruno Carreirão, Leonardo Borchardt e Dulciane Beckhauser Borchardt, autores do processo de impeachment contra o governador afastado Carlos Moisés, se anteciparam ao prazo e apresentaram hoje ao Tribunal Especial os esclarecimentos quanto às provas requeridas.
Eles pediram que sejam ouvidas apenas duas testemunhas. Clarice Ribeiro da Rosa Santos e Débora Brum.
São servidoras da Secretaria estadual de Saúde que participaram da tramitação do processo e que não estão sendo investigadas em nenhuma instância.
Pediram também o compartilhamento do depoimento já prestado por Clóvis Renato Squio, da Controladoria Geraldo Estado, prestado à CPI dos Respiradores, que até então está resguardado por sigilo
No início do documento, eles destacam:
"É evidente que o Estado de Santa Catarina aguarda a conclusão do julgamento do Governador do Estado da forma mais célere possível. Contudo, a acusação não pode descurar-se de seu ônus de fazer provar os ilícitos denunciados. E, tampouco, pode ser taxada de procrastinatória".
Abaixo, o documetno na íntegra protocolado pelos advogados de acusação.