Dois nomes podem alterar o mapa que está montado para a eleição estadual de 2018. Julio Garcia e Udo Dhoeler.
Julio é hoje conselheiro do tribunal de contas do estado, está fora da militância política, sem filiação partidária.
Mas, preserva credibilidade e trânsito no ambiente politico, em todos os partidos. Por isso, vem sendo estimulado para voltar ao processo, se colocando em condições de disputar a eleição. Ainda não tomou decisão a respeito.
Ele tem dois possíveis caminhos, se decidir pelo retorno às lides políticas. Filiar no PSD ou DEM.
Por um, ou por outro partido, ficará automaticamente habilitado para compor a chapa majoritária, como candidato a vice-governador ou senador.
Poderia ser vice do PMDB, ou do PSDB. Seja pelo PSD, ou DEM.
Outra alternativa, é disputar a eleição para deputado estadual, retomando o espaço que ocupou durante décadas, representando o sul, quando foi duas vezes presidente da Assembléia.
Udo é prefeito reeleito de Joinville, maior cidade do estado, e apesar dos seus 74 anos tem perfil para ser o “novo" da eleição de 2018.
No PMDB, o candidato que está em campanha é o deputado Mauro Mariani, presidente estadual do partido. Udo não deve confrontá-lo. Mas, disse no casamento de Eduardo Moreira, dia 29, que se for “chamado” pelo partido, estará a disposição.
Na bancada de deputados estaduais do PMDB já existe um movimento a favor da sua candidatura.
Um movimento efetivo de Udo para candidatura ao governo, vai provocar inevitavelmente um recuo de Mauro Mariani, no PMDB, e provavelmente de Paulo Bauer, candidato do PSDB ao governo. Os três são de Joinville, com base no norte do estado.
A candidatura de Udo pode provocar a recomposição do PMDB com o PSD e atrair o PSDB.
Sem Udo, Paulo Bauer deve confirmar candidatura, com reais possibilidades de atrair PP e PSD.
Agora, se Udo e Julio não forem candidatos, a eleição deve ser com os atores que estão aí.