Lá pelos anos 70 se ouvia que Santos Guglielmi queria fazer um cassino em Laguna. Que ele tinha tudo projetado. A construção do Laguna Turist já faria parte desse projeto audacioso. E eu ouvia anos depois que o filho dele, Realdo Guglielmi, projetava um cassino em uma ilha em Balneário Camboriú e outro em Florianópolis. O que é fato é que os dois, pai e filho, estavam sempre pensando longe. O projeto, se implantado, teria resolvido a situação financeira de Laguna e teria feito de Florianópolis uma Mônaco. Eu não tenho dúvida disso. Mas cassino até hoje está proibido no Brasil.
Leio agora que o Governo Federal volta a tratar da liberação de cassinos no Brasil. Por que não? Se o governo encaminhar com propostas, limites, isso vai gerar receita nova, emprego. Não está na hora de o Brasil se abrir para isso? Uruguai, Argentina, Paraguai têm. Outros países também. O Ministro do Turismo disse que as conversas sobre o assunto foram paralisadas pela pandemia de Covid-19. A ideia de início é autorizar cassinos em resorts. Os críticos entendem que isso vai servir para lavagem de dinheiro, que vai explorar prostituição, servir de lugar para crime organizado. Mas nada disso é novidade no Brasil, já acontece tudo isso. Nada disso seria novo no país.
Cabe ao poder público fiscalizar, estabelecer limites, agir. E poderia ter mais recursos para enquadrar com as receitas vindas dos cassinos. Isso vai gerar empregos, milhares de empregos, e vai gerar receita nova, receita quente para as cidades. Depois, país que tem Mega Sena e um rol de loterias e jogos tocados por um banco do governo, porque tão pudico com tantas restrições aos cassinos. Nada bem fiscalizado tem problema. Tudo bem fiscalizado pode funcionar com limites e produzir bons resultados. É preciso aprimorar e rever conceitos. A vida é assim. É preciso avançar. Então, que tal?
Pensem nisso e vamos em frente!