Uma reunião na terça-feira, em Florianópolis, deve definir encaminhamentos para reavaliar decisões no MDB catarinense sobre candidatura ao Governo.
Senador Dário Berger, que desistiu ontem da candidatura para disputa na prévia do MDB, e abriu caminho para aclamação de Antidio Luneli, anunciou hoje na rádio Som Maior que há um movimento no ambiente do partido com envolvimento de ex-governadores, deputados e membros do diretório estadual.
A executiva do partido deve ser convocada e já está sendo especulada até a possibilidade de destituição do presidente estadual, deputado Celso Maldaner.
Dário ainda mantêm a esperança de ser o candidato a governador pelo MDB, com apoio de partidos da Frente de esquerda.
Se não for o candidato do MDB, vai para o PSB.
Antídio Luneli, prefeito de Jaraguá do Sul, distribuiu carta hoje aos filiados já falando como candidato do partido ao Governo, agradecendo Berger e Cobalchini que desistiram em nome da unidade, e reafirmando propostas para a campanha.
Fica muito evidente que se o MDB fizer um "cavalo de pau", ignorar a prévia e fechar com outro candidato a Governador, seja Dário ou Moisés, vai perder Antidio.
Se confirmar Antidio, vai perder Dário e não terá o Governador Moisés.
Se decidir se alinhar com a candidatura à reeleição do Governador Moisés, deve perder Antidio e Dário.
Em resumo: pelo quadro de hoje, e pela forma como o processo foi encaminhado, o MDB vai contabilizar perdas, indepndente de quem venha a ser o candidato a governador.
As decisões deverão ser tomadas até o final de março porque o Governador Moisés tem até 2 de abril para se filiar (no MDB ou em outro partido), e Dário tem o mesmo prazo limite para trocar de partido (se for o caso).