O deputado estadual Rodrigo Minotto, do PDT, é nome novo no cenário da disputa à prefeitura de Criciúma. Ele quer concorrer, e está de olho no ex-reitor da Unesc, Gildo Volpato, para ser seu candidato a vice. Se o deputado Daniel Freitas não for candidato pelo PSL, o governador Carlos Moisés quer alguém fazer o embate com o prefeito Salvaro, Carlos Moisés deixou claro isso na entrevista para a Som Maior na semana passada. Ele, Rodrigo Minotto, vai então se apresentar ao governador como alternativa. Minotto passa a ser mais um nome.
Tem Clésio Salvaro, candidato à reeleição. Se não tiver um acidente de percurso, Ricardo Fabris deve continuar vice, é a conversa entre as lideranças do PSDB e PSD.
Do outro lado, quem está para o enfrentamento com Salvaro é o empresário Gilson Pinheiro, que se não for candidato a prefeito deve contribuir em uma aliança ampla. Tem o Daniel Freitas, com o pedido do governador para ser candidato. Se não for, ajudará a construir uma alternativa com reais condições para disputar a eleição.
O PT deve ter candidato a prefeito. Décio Góes, que já foi prefeito, pode concorrer a vereador. Zé Paulo Serafim pode ir a vereador também. Seria um processo para tentar recompor o PT em Criciúma. O próprio Laércio Silva, atual presidente do partido em Criciúma e que já foi secretário municipal, também pode ir a vereador. O NOVO também deve ter um candidato a prefeito.
O PP deve apoiar uma candidatura. Ou estará com Daniel Freitas, ou com Minotto ou com uma alternativa nova. No PP, Jorge Boeira é o nome que todos querem como candidato a prefeito, mas ele disse que só se definirá em agosto.
O MDB pretende, evidentemente, colocar seus quadros na rua, mas tem dificuldades para ter um candidato a prefeito. Tem o advogado Jeferson Monteiro, ocupando o espaço, há um vácuo de poder, ele tenta viabilizar a sua candidatura a prefeito.
O que é claro para a eleição do ano que vem é que Salvaro é muito forte, liderança reconhecida. Ele sai como favorito. Para disputar contra Salvaro, se tiver duas ou três candidaturas, o prefeito tem reeleição encaminhada. Se juntar toda a oposição em uma candidatura só, aí pode ficar uma disputa diferenciada e real para a prefeitura.
O quadro está sendo montado. Mas tem muita água para passar debaixo da ponte. Hoje, a situação é essa e os nomes colocados são esses.