Na semana passada, o ex-governador carioca Sergio Cabral, o "rei" dos pilantras, lider isolado no ranking do enriquecimento ilicito por conta do erário público, mesmo preso, teve a petulância/ousadia de afrontar um juíz federal que o interrogava, falando da sua família, de negocios dos seus parentes, numa evidente forma de ameaça.
O juiz não se apequenou. Como punição/represália, mandou Cabral para um presidio federal, de segurança máxima. Longe do Rio.
Os advogados de Cabral tentaram derrubar a decisão no Tribunal Regional Federal, mas deram com os burros n'água. A decisão foi mantida.
Foi aí que entrou em campo o "chapolin colorado" dos grandes pilantras, ministro Gilmar Mendes, do STF. Ele derrubou a sentença do juiz, deixando Cabral onde está.
E, por conseqüência, alimenando a petulância do ex-governador. Que deve estar esbravejando atrás das grades: "viu quem manda?!".
Em contrapartida, está no G1 agora à tarde:
Nada a favor do tal Saud, muito pelo contrário. Só vale registrar que neste caso prevaleceu "regra diferente para casos semelhantes".
Saud foi para o isolamento, e ponto. Não apareceu nenhum "chapolin" para salvá-lo.
É fato que Saud não tem o mesmo "peso" do Cabral, nem a influência política.
E é por estas e tantas outras que estão acontecendo, que fica a impressão que a eficácia de ações contra a roubalheira vai diminuindo, se esvaindo, prataicamente escapando pelos dedos, enfraquecida a cada dia por contra-ordens quando chega no último andar do poder!