Não gosto de falar em causa própria.
Mas, se faz necessário.
Porque o que é dito, se não contestado, ou esclarecido, mesmo que sem fundamento, sem base, acaba de firmado pelo menos como meia verdade.
Pois bem, recebi ontem mensagem de ouvinte reclamando, e xingando, porque não estaríamos dando informações sobre as manifestações políticas que acontecem depois da eleição.
Pensei comigo, ele não sabe o que está dizendo.
Ele não ouve a Som Maior, nem lê o 4oito.
Como disse, não é da nossa rotina, do nosso jeito de fazer, ficar falando em causa própria.
Mas, não seria justo com o time que trabalha aqui com cuidado, profissionalismo, ética, responsabilidade.
Na cobertura do processo eleitoral, ouvimos todos os candidatos, foi dado espaço para todos os lados, e todas as teses, foi dado tratamento isonômico a todas as forças políticas, tudo muito calculado, rigorosamente calculado.
Depois, ninguém deu mais informações que a Som Maior e o 4oito sobre todas as manifestações.
Na BR-101, nas rodovias estaduais, e na frente do quartel do 28º GAC.
Informações todos os dias, e todo o tempo, em cima do lance, quase sempre em primeira mão.
De todos os atos.
O microfone sempre esteve sempre à disposição para todos.
Pastores falaram aqui quando organizaram um grande ato.
Manifestantes falaram aqui convocando para frente do quartel.
Postura foi, e continua sendo, dar tratamento jornalístico a todas as manifestações, mesmo com ameaças aos jornalistas.
Na manifestação na frente do quartel e nos bloqueios na BR-101, jornalistas do 4oito e da Som Maior foram cercados, maltratados e ameaçados.
Porque estavam lá, cobrindo os atos.
Fazendo notícia.
Porque é o papel que cabe.
Porque são profissionais comprometidos, responsáveis, cientes das suas funções.
Então, somos cobrados, e criticados, pq é dito que não cobrimos os fatos.
Mas, cobrimos os fatos, e nosso time ainda é ameaçado, e maltratado porque está lá cobrindo os fatos.
Mas, vamos seguir com nosso compromisso.
Nada vai nos fazer desviar da nossa rota, do nosso rumo.