Prefeitura de Criciúma sabia que teria operação do Gaeco

Os principais integrantes da equipe do governo da Prefeitura de Criciúma estavam cientes que teria operação do Gaeco nesta segunda-feira.

Pelo menos na sexta-feira, a informação já havia chegado no Paço.

Hoje cedo a operação foi cumprida na prefeitura, na câmara de vereadores e em vários endereços privados.

Alvos da operação foram as áreas social e do desenvolvimento econômico da prefeitura.

O episódio é delicado e vai, inevitavelente, produzir desdobramentos.

Não se trata apenas de uma formalidade para busca de informações e documentos.

Se fosse isso, poderia ter sido resolvido com pedidos por ofícios.

Hoje, na operação do Gaeco, autorizada pelo Tribunal de Justiça, a pedido do Ministério Público, foram cumpridos sete mandados de prisão, incluindo um ex-secretário municipal, Bruno Ferreira, que estava no cargo até o prazo necessário para desincompatibilização para ser candidato a vereador.

Outro que foi preso foi o advogado Jefferson Monteiro, presidente do Republicanos.

Também foram cumpridos vários mandados de busca e apreensão, incluindo nas casas do prefeito Clésio Salvaro e do ex-diretor de desenvolvimento econômico da prefeitura, Aldinei Poteleck.

Na câmara de vereadores o mandado de busca e apreensão foi cumprido no gabinete do vereador Daniel Antunes.

São dois candidatos a vereador presos, Jefferson Monteiro e Bruno Ferreira, e foram alvos de busca e apreensão, mais dois candidatos a vereador, Aldinei Poteleck e Daniel Antunes.