O Observatório Social sustenta que o CriciumaPrev é uma “bomba relógio” que explodirá a qualquer momento. E quando explodir, a conta vai sobrar para o município (entenda-se prefeitura).
Apenas por isso, era imprescindível a participação da prefeitura na audiência pública realizada pela câmara de vereadores para esclarecer o assunto.
A ausência, sem uma justificativa plausível, foi, antes de tudo, um desrespeito com a câmara.
Depois, um assunto tão grave tem que ser discutido por todos os entes envolvidos. Não tem espaço para omissão.
Ademais, a prefeitura está devendo para o CriciumaPrev. Pelo anunciado, em torno de r$ 23 milhões.
Será que foi por isso que ninguém do Paço apareceu?
Isso também é grave. Não é a causa do deficit. A regra é que faz do CriciumaPrev uma "bomba relógio”. E tem que mudar.
Só que o governo da cidade tem que cumprir a sua obrigação legal e pagar o instituto de previdência.
Fora isso, a audiência foi recheada de números.
Os representantes do CriciumaPrev reagem ao quadro apresentado pelo Observatório Social.
E o presidente do Observatório Social, Sinesio Volpato, mostrou que o calculo atuarial aponta um difícil de praticamente r$ 600 milhões.
Não se trata do “caixa”. Hoje tem dinheiro aplicado no banco.
Mas, o calculo atuarial aponta que em poucos anos vai faltar dinheiro para pagar as aposentadorias e o município terá que bancar a diferença.
A cidade tem duas opções. Primeira - fecha os olhos, faz de conta que não é consigo e deixar rolar. Segunda - enfrenta o problema e vai buscar solução.
A segunda alternativa seria o caminhos dos lúcidos (e responsáveis). Porque ainda tem tempo para isso.