Há três fatos importantes programados para os próximos diss que vão marcar o inicio efetivo da campanha e definir as circunstâncias da disputa.
O primeiro será o debate deste sábado, 10h, realizado pela rádio Som Maior FM, em Criciúma, entre os candidatos a governador.
Será o primeiro do estado na campanha de 2018.
Depois, disso teremos na próxima semana a primeira pesquisa eleitoral estadual realizada por instituto credenciado depois que todos os candidatos foram definidos e registrados.
E no dia 31 de agosto, o inicio da da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.
Mas, o debate deste sábado já vai deixar evidente o que esperar da campanha. Há muita expectativa.
Afinal, todos os candidatos vão disputar o governo pela primeira vez. Não há histórico de confronto entre eles.
Como será que vão se posicionar Mauro Mariani e Gelson Merisio, candidato de MDB e PSD, ex-aliados que andaram às turras nos últimos dois anos?
Décio Lima, do PT, vai partir para o ataque contra os dois, ou vai fazer um estilo mais light, projetando uma eventual composição de segundo turno?
O comandante Moisés, do PSL, partido de Bolsonaro, vai encarnar o “Bolsonaro catarinense”?
Leonel Camasão, do PSOL, franco atirador, não quer saber de aproximação com nenhum deles, mas vai conseguir demarcar o seu espaço e se impor na discussão?
Ninguém tem as respostas. Porque eles nunca se enfrentaram e não participaram antes de nenhum debate estadual.
Tudo isso que chama a a atenção para o debate deste sábado.
As composições eleitorais, alianças, acordos políticos, são importantes no processo. Mas, o desempenho do candidato, a empatia com o publico/eleitor, a facilidade de transmitir ideias/opiniões, e como consegue administrar pressões/ataques, também pesam muito.
Por fim, estamos tratando de uma eleição para governo catarinense que não tem um candidato favorito, que está aberta. O que faz aumentar a importância e a expectativa com o primeiro debate.