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Receita perdida pelo sul, Case sem alvará, relação que "azedou" e outras da coluna

Por Adelor Lessa 06/07/2018 - 06:00 Atualizado em 06/07/2018 - 10:18

Os novos números apurados sobre o desempenho econômico da região, números oficiais, reforçam a situação delicada, pela queda abrupta de receita.

A pedido de prefeitos da região, a equipe técnica da AMREC fez um comparativo dos números de hoje, referência 2017, com os dados relativos ao ano 2000.

Principal resultado - a AMREC r$ 31,4 milhões de receita perdida.

No rateio do ICMS, a região tinha retorno de 5,84% em 2000 e caiu para 5,11% (ultimo índice apurado).

A projeção dos técnicos para 2018 é de uma perda ainda maior, porque os índices estão piores.

Os números são negativos em todo o sul. 

AMESC e AMUREL também tiveram perdas expressivas.

Na AMESC, r$ 11,7 milhões. Na AMUREL, r$ 18 milhões. No total, em todo o sul, a perda chega a r% 61,4 milhões.

Mas, só a AMREC representa praticamente a metade.

De súbito, alguém pode atribuir os números negativos a crise nacional. Onde todos perderam.

Mas, os dados derrubam tal raciocínio. Porque outras regiões do estado cresceram no período.

Região de Joinville teve ganho de r$ 3,9 milhes no período.

Região de Chapecó teve mais de r$ 40 milhões de ganho de receita. 

Região de Itajaí explodiu - mais de r$ 200 milhões de ganho de receita.

É fato que o crescimento de Itajaí está diretamente ligado ao porto. No oeste, ao agronegócio. São os chamados "puxadores da economia”.

Que foram ativados, incrementados ou atraídos.

É o que o sul precisa para refazer o caminho do crescimento.

A região teve seus problemas de logística praticamente todos resolvidos. Eram os motivos usados até pouco tempo para os números em queda.

Agora, tem que ter receita nova, novos negócios, industrias fortes.

A ultima grande industria que se instalou em Criciuma foi a cerâmica Elizabeth, que iniciou operação em agosto de 2009. Faz 9 anos.

 

Sem alvará para Case

Prefeito Clesio Salvaro não vai liberar alvará de funcionamento para o CASE, que foi construído pelo governo do estado na região de Morro Albino e Espigão da Pedra.

Decisão foi comunicada a uma comissão de moradores (foto).

O problema é que o governo do estado prometeu uma serie de ações e obras na região como medidas compensatórias para liberação da obra, e até agora o compromisso não foi cumprido.

O prefeito ligou durante a reunião para o secretário de justiça do estado, Leandro Lima, para cobrar o cumprimento do acordo.

O CASE está pronto e o governo do estado quer inaugurar. Mas, sem alvará, não pode inaugurar.

A vereadora Geovana Zanette, PSDB, acompanhou os moradores.

 

Azedou

Não houve até agora nenhum conflito público grave, com quebra de pratos. Mas, os últimos fatos deixam evidente que azedou (de novo) a relação entre o prefeito Clesio Salvaro, PSDB, e o governador Eduardo Moreira, MDB.

A decisão de não liberar o alvará para o CASE é o mais recente.

No dia anterior, o governo do estado confirmou a liberação do recurso para construção do centro de inovação, mas desistiu de fazer convênio com a prefeitura para isso. Obra será feita pela secretaria regional.

E também não saiu mais a “estadualização" do hospital Santa Catarina, que já havia acertada. Entre outros casos.

 

Azedou 2

A única faísca publica entre Eduardo e Clesio foi no dia 22 de junho, quando teve cerimonia na prefeitura, para assinatura de atos que garantiram repasse de r$ 71 milhões do governo do estado para obras em Criciúma.

No seu discurso, o prefeito falou de obras do estado que estão paradas na cidade e outros pleitos.

O governador retrucou - “deveria pelo menos agradecer, ou destacar o que está sendo entregue hoje, e depois vamos tratar do restante”.

 

Pio Correa é assunto encerrado

O prefeito Clesio Salvaro chamou ontem a secretaria Katia Smielevski, de infraestrutura, e comunicou - “não se fala mais sobre mudanças no transito no bairro Pio Correa, nem abertura de ruas, tira assunto da tua agenda”.

O prefeito determinou, inclusive, que seja devolvido o terreno adquirido para obras que estavam projetadas.

Ele não gostou da forma como a audiência pública tratou do assunto.

 

Cardeal no PDT

Três perguntas para o empresário Joelson Cardoso, o Cardeal, liderança importante no MDB de Içara, que saiu do partido e migrou para o PDT.  

1- Por que trocou de partido?

Cardeal - Decepção. Minha família é tradicional, é dos históricos do MDB. Eu estava filiado desde 1992 e fazia parte da executiva. Mas, não deu mais.

2- Será candidato a prefeito em 2020?

Cardeal - Quanto a isso, será um projeto do PDT.

3- Gentil da Luz, ex—prefeito, é seu amigo pessoal. Ele sabia da sua decisão de sair?

Cardeal - Acho que ele não sabia.

 

Aquecimento

PSD de Criciúma fez ontem primeira reunião do novo diretório, agora sob a presidência do vice-prefeito Ricardo Fabris.

Foram discutidas estratégias para incremento nas campanhas de Julio Garcia a deputado estadual, e Ricardo Guidi deputado federal.

 

Veto à isenção

Governador Eduardo Moreira vetou o projeto de lei aprovado na Assembléia, iniciativa do deputado José Milton Scheffer, que isentaria microempreendedores individuais de taxas de serviços gerais e de prevenção contra sinistros.

O veto foi publicado no Diário Oficial.

 

Pára com isso!

O deputado Mauro Mariani deve ter telefonado para sua sogra, Simone Schramm, secretaria de educação do estado, e feito um apelo para rever decisão sobre cancelamento de matrículas nos Cedups.

Se não fez, poderia ter feito.

Porque ele pagaria (ou pagará) caro por isso na campanha para o governo.

De qualquer forma, ontem a secretária voltou atrás e cancelou o que havia decidido.

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