Se o tão falado vídeo era a munição que o ex-ministro Sérgio Moro contava para o enfrentamento ao Presidente Bolsonaro, pode esquecer.
Sinceramente, não ví no vídeo nada que seja suficiente para representar ameaça ao Presidente.
O que ví foi uma "aula" de grosseria, falta de respeito, despreparo para as funções e como não se deve tratar os que pensam diferente.
O nível da reunião oficial do colégio de ministros com o Presidente da República, que vai para os anais da história da República, é o que cabe numa conversa de botequim, depois da quarta rodada.
Como diria o escritor Sergio Porto, foi um autêncito Febeapá - festival de besteiras que assola o País.
Não se trata do que defenderam, nem do alinhamento ideológico. É postura.
Os ministros do Supremo Tribunal, os congressistas e governadores, para ficar nos que foram citados, dão motivos para criticas e para a contradição.
Mas, não podem ser tratados em reunião oficial do mais alto escalão da República, como porcos, bostas, estrumes, e vagabundos, que foram os termos usados.
Não ví nada no vídeo que possa sustentar pedido de impeachment ou que ameace o Presidente.
Mas, foi chocante, deprimente, o nível das conversas. Em especial do ministro da educação. Logo, o da educação.
Não precisa ter o jeito de um "lorde inglês".
Mas, um mínimo de padrão, de respeito, e postura.
O vídeo vai inflamar os blosonaristas. Vai colocá-los nas ruas. Ok.
Mas, não soma nada para o País. Não ajuda em nada para resolver os problemas que afligem os brasileiros/e brasileiras.