Por definição, vereador é aquele que vereia, aquele que cuida dos interesses do povo.
Na legislação tem-se o vereador como aquele que vota os projetos que tramitam na Câmara Municipal e que fiscaliza os atos praticados pelo Poder Executivo.
Nas eleições, vereador é aquele que se propõe a cuidar da vila, do bairro, daquela rua, dos assuntos populares.
No popular, vereador é aquela pessoa que tenta cuidar do povo mas cuida de si próprio antes de se interessar pela comunidade.
Em outras palavras: dependendo da situação o vereador recebe uma definição.
Fala-se muito sobre o preparo intelectual do vereador tecendo-se severas críticas àqueles que demonstram total falta de cultura.
Os que assim se pronunciam são, no mínimo, muito exigentes.
Se o vereador é o representante da sociedade e se a sociedade é formada por vários estratos sociais e culturais é de se imaginar que, também os não aculturados, estejam representados na Câmara.
Agora, todavia, o momento é bem singular.
O número de nossos representantes foi confirmado em 17 e não há como se abrir mão da escolha por capacidade, por aptidão, por caráter, por compromisso com o futuro.
Somos habitantes de um pequeno território onde convivem mais de 200 mil pessoas. Uma cidade cheia de desafios. Uma cidade que pede urgentes providências para a abertura das avenidas do seu futuro. Uma cidade que exige o rompimento com o empírico. Uma cidade que clama por um governo de gestão pública de resultados. Uma cidade que grita por soluções aos problemas que a estrangulam, faz tempo.
E o vereador é o agente que vai fazer as leis de tais mudanças.
Daí, a necessidade de ser bem escolhido. A premente necessidade de se votado aquele que estiver melhor preparado para enfrentar, de frente, tais desafios.
De 4 de outubro as eleições foram adiadas para 15 de novembro. Estão às portas. Candidatos haverá às centenas nessa pulverização escandalosa de agremiações partidárias. Temos a obrigação de escolher bem. Aquele que merecer a honra do nosso voto será o nosso representante na Casa legislativa do município. Aquele que for merecedor do nosso voto votará em nosso nome no parlamento municipal.
Então, não é porque o candidato seja nosso parente, seja nosso vizinho, seja compadre de meu pai, ou seja o puxador do terço ali na capela, que ele será um bom vereador. Para merecer o meu voto ele terá que ser igual ou melhor do que eu, em tudo. Nosso dever é saber escolher.
A hora é agora.