As coletivas pós jogos de futebol servem para que os envolvidos expliquem o resultado, a escalação, as alterações, enfim todas as incidências da partida.
Normalmente o técnico e alguns jogadores se manifestam e quase sempre as explicações são genéricas, mesmo porque as perguntas são mais no sentido de permitir os profissionais de darem poucas explicações, principalmente quando os resultados são negativos.
Não pode ser somente desta forma. Além de técnicos e jogadores os dirigentes responsáveis pelo planejamento teriam que vir aos microfones dar satisfações aos torcedores ainda mais quando os objetivos não são conquistados.
Estou me referindo a um cenário ideal que infelizmente não é montado pela direção do Criciúma EC.
O presidente e o diretor de futebol simplesmente desapareceram e há muito tempo não dão as devidas explicações pela horrorosa campanha apresentada pelo time na atual temporada.
Não há mais respeito pela história do clube que sem falar em anos recentes, agora em 2018 lutou até o final para não ser rebaixado no campeonato estadual e faltando duas rodadas para encerramento da série B conseguiu ficar pendurado para fugir da terceira divisão do futebol brasileiro. E os dirigentes desaparecem sem dar explicações.
Sobra então para o técnico que a cada entrevista, e olha que ele fala todos os dias, ter que justificar os maus resultados. Fala tanto na ausência dos maiores responsáveis que suas entrevistas não têm mais o poder de convencer aos de melhor boa vontade.
Na última, então chegou ao limite ao afirmar que o empate contra o CRB se deveu à ausência do Jean Mangabeira que pela primeira vez foi a bengala para justificar o péssimo futebol apresentado.
E mais, afirmou como profundo conhecedor da série B que sempre nas rodadas finais acontecem coisas estranhas. Não foi questionado e assim ficamos sem saber o que de estranho acontece no futebol brasileiro.
De qualquer forma ainda continuo afirmando que o Criciúma não será rebaixado e os 43 pontos já conquistados são suficientes para manter o time na série B, mesmo que muitos ainda duvidem.