A demissão do técnico Luiz Carlos Winck externa mais uma vez a incapacidade do Criciúma em contornar crises. A informação é de que a relação entre o diretor-executivo Edson Gaúcho e o treinador não vinha das melhores.
Sucessivas cobranças por resultados por parte da direção e pedido de reforços pelo técnico foram minando a relação entre as partes. Além de Winclk, o auxiliar técnico José Carlos Marques e o preparador físico Luciano Ilha. Outro desligamento que houve foi do lateral-esquerdo Márcio Goiano.
Definitivamente não foi uma decisão coerente. As cobranças fazem parte do processo e o clube deveria entender que a meta de permanecer na Série B seria alcançada com tranquilidade.
A troca de um treinador não significa que o time irá evoluir ao ponto de brigar pelo acesso.
Winck comandou a equipe em 21 jogos, obtendo nove vitórias, sete empates e cinco derrotas.
Por enquanto, até que seja anunciado o novo técnico, Grizzo é quem comanda a equipe, auxiliado por Cleber Gaúcho e Gaetano Lupatini, que são funcionários do clube.
O perfil do novo comandante precisa ser analisado com acrinho para que o Tigre não tenha prejuízos maiores na classificação da Série B.