Diversos fatores contribuíram para que o Crciúma tivesse um desempenho de Série C, na reta final do Campeonato Brasileiro da Série B. Faltou motivação por não ter mais chance de acesso. Teve também a falta de ambição por não estar mais com o perigo eminente do rebaixamento. Mas o que mais chamou atenção ainda foi a falta de qualidade do elenco do Criciúma. O jogo desta terça-feira, dia 14, contra o Náutico-PE, expôs mais uma vez a pouca qualidade do time carvoeiro.
Os laterais não apoiam, o meio-campo não tem criatividade e o ataque é inoperante. Quem acaba salvando a equipe na maioria das vezes é o goleiro Luiz. A situação piora quando entra alguém do meio-campo. O Tigre teve 12 jogadores no banco de reservas contra o Náutico-PE, mas nenhum conseguiu entrar e mudar o rumo da partida. Lamentável.
Abaixo da crítica
Um futebol "sofrível", diria até ridículo para um time da tradição do Criciúma. Perder para o lanterna ABC-RN, e só empatar em casa contra o vice-lanterna Náutico, é o desfecho de temporada mais melancólico possível para o Tigre.
Se fizéssemos uma avaliação bem criteriosa do elenco do Tigre, poucos jogadores mereceriam permanecer no Majestoso. Mas esse é um assunto para o departamento de futebol do clube. Por isso, penso que além de contratar um técnico, o presidente Jaime Dal Farra deve acertar o quanto antes com um diretor-executivo. O fato é que Emerson Almeida ainda não possui a bagagem necessária para assumir sozinho o futebol do Tigre.
Menor público da temporada
Criciúma e Náutico-PE recebeu o menor público da temporada no Majestoso: 1465 torcedores. O público de sábado, dia 18, na partida contra o Ceará, não deverá passar desse mesmo patamar. O empate em 0 a 0 contra o Náutico-PE deixou o Tigre na décima posição, com 47 pontos, sem mais qualquer risco de rebaixamento.
O Criciúma volta a campo no sábado, dia 18, contra o Ceará, mais uma vez no Heriberto Hülse. A despedida do ano é no dia 25, contra o Brasil-Pe, em Pelotas.