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Futebol pobre dificilmente sustentará o Tigre no G-4 da Série B

Por Marco Búrigo 11/09/2017 - 08:40 Atualizado em 11/09/2017 - 08:41

Irritado

A irritação do técnico Luiz Carlos Winck com as cobranças vai na contramão da realidade. O treinador deveria concordar que o Criciúma não está praticando um bom futebol. O Tigre sofre contra qualquer adversário e tem dependido muito das bolas paradas. A equipe carvoeira parou de evoluir e o treinador não está sabendo corrigir o que precisa. É óbvio que a pontuação atual é maior do que maioria projetava, após ter feito apenas um ponto em cinco rodadas, mas isso não tira a culpa do treinador pelo futebol pobre que a equipe tem praticado.

Insistência

A troca de esquema não dará a certeza de que o Criciúma irá evoluir ao ponto de brigar pela Série A, mas está mais do que provado que essa insistência em jogar com "três atacantes", não levará a equipe a lugar algum. A maneira que o time vem alcançando as vitórias, na base de muita força física e pouco futebol, não coloca o Tigre numa condição de lutar pelo acesso. A competição é longa e exige um melhor futebol para entrar no G-4.

Falta pouco

O futebol pouco criativo que o Tigre apresenta na Série B pode ser explicado pela falta de qualidade no elenco e por algumas decisões do treinador. Em meio a essa enxurrada de críticas, Winck precisa também comemorar o fato de estar somente a quatro vitórias de uma fuga matemática do rebaixamento. Qualquer prognóstico diferente no Majestoso é puro devaneio.

Equilíbrio

Sem duvida, essa é uma das edições da Série B mais equilibradas da história. O jogo do Criciúma contra o Luverdense-MT comprovou isso. O Tigre, que chegou aos 34 pontos, foi amplamente dominado pelo time mato-grossense, que tem 27 pontos. A competição está nivelada por baixo. Mesmo assim não há motivos suficientes para colocar o Tigre como postulante à uma das quatro vagas à Série A.

Fraquezas

A defesa do Criciúma foi morosa demais no gol do Luverdense-MT. Os defensores foram envolvidos com facilidade, apesar de não ter como negar os méritos do adversário. O Tigre continua sem conseguir criar jogadas e depende demais das faltas e escanteios. Os laterais continuam inoperantes em termos ofensivos. E mesmo assim, o esqueleto da equipe é o mesmo há 23 rodadas. Somente o Winck não concorda que outro esquema poderia ser testado. Tempo para fazê-lo, teve.

Substituição

Não acho que o técnico Winck "queimou" o meia João Henrique ao substituí-lo na metade do primeiro tempo. Se o jogador não produziu o que foi combinado nos treinos, está certo o treinador em sacá-lo. O que preocupa é o fato de o treinador te posicionado João Henrique no ataque, mais aberto pelo lado direito, e não ter cogitado a possibilidade de não dar certo com duas semanas de treino.

Criticado

A torcida anda na bronca com vários jogadores, especialmente do sistema defensivo. A bola da vez é o volante Jonatan Lima, que não caiu nas graças da massa carvoeira. Está longe de ser aquele "cão de guarda" que uma zaga precisa. Como Barreto também não vive uma boa fase, Winck fica sem muita escolha na primeira função do meio-campo.

Destaque A Tribuna

Em meio a tantas carências do Criciuma, o atacante Silvinho foi o grande nome diante do Luverdense-MT. Foi o jogador que mais procurou a partida, fez um belo cruzamento para o gol de Edson Borges e teve a felicidade de marcar o gol da vitória, após uma tabela com Moises. Silvinho alcançou a marca de sete gols. Tem muito a ajudar o Tigre no restante da Série B.

Nota Zero

Vai uma "Nota Zero" para o momento da entrevista coletiva onde o técnico Luiz Carlos Winck externou toda irritação com as cobranças e chegou a colocar o cargo à disposição. Mesmo que tenha sido da "boca pra fora", não é postura de um treinador perante ao grupo de jogadores. Winck não pode jogar a toalha. As críticas fazem parte do processo.

 

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