Muita chuva e pouco futebol
Foi um jogo fraco tecnicamente. Qualquer avaliação além disso não traduz o que foi o empate sem gols entre Guarani e Criciúma, no sábado, no Brinco de Ouro da Princesa, em duelo válido pela 26ª rodada da Série B. A chuva castigou o gramado e a drenagem não funcionou da melhor forma. O resultado disso foi uma partida sem triangulações e com as duas equipes insistindo em boas aéreas. Uma noite de futebol pobre e que comprovou limitação das equipes. Tanto o Criciúma como o Guarani brigarão apenas pela permanência na Segundona.
Pouca produtividade
Como o Criciúma é uma equipe que não ataca pelas laterais, espera-se que o meio-campo seja produtivo. Porém não foi isso que se viu das atuações de Dodi e Caique. Tudo bem que as condições para qualquer tipo de tabela eram as piores possíveis. Justamente por isso, penso que a chuva forte antes do jogo poderia fazer o técnico Beto Campos rever a escalação. Não era jogo para a formação escolhida pelo treinador. O Tigre precisava de mais força.
Melhora no segundo tempo
Quando percebeu a incapacidade de o time jogar e se adaptar às condições do campo, o técnico Beto Campos mexeu corretamente. Sacou Dodi e colocou Moisés. A partir daí a produção do Tigre foi outra. A formação da etapa final conseguiu criar mais oportunidades, sendo uma clara com Moisés. Para infelicidade da torcida carvoeira, o atacante desperdiçou de frente para o goleiro Vagner.
Seguro
Mais uma vez o zagueiro Nino fez uma partida segura pelo Criciúma. O defensor não deu chances ao ataque do Bugre. A fase do time paulista também não era das melhores. O atacante Eliandro, que foi substituído na etapa final, completou 17 jogos sem balançar as redes. Mesmo assim isso não diminuiu a excelente atuação de Nino.
Faltam duas vitórias
Alcançar 39 pontos, após 27 rodadas, saiu melhor que a encomenda para o Criciúma. Depois daquele início horroroso, com apenas um ponto em cinco rodadas, o Tigre está muito perto de alcançar matematicamente a permanência.