Demissão de Luiz Carlos Winck
A demissão do técnico Luiz Carlos Winck mostra uma incapacidade do Criciúma em contornar crises. Por mais que o diretor-executivo Edson Gaúcho tenha tentado explicar a saída do treinador, não dá para concordar com a decisão da diretoria. O problema do time não é o técnico. Mesmo que o próprio Winck diga que ficou aliviado com a demissão, a postura do Criciúma poderia ter sido outra. A direção deveria ter dado apoio total a comissão técnica, com a contratação de jogadores de qualidade. A impressão que fica é que Winck estava tirando “leite de pedra” e que o clube renova a esperança de acesso com a troca de treinador. Até que o novo comandante prove o contrário é puro devaneio acreditar em subida de divisão com o atual grupo de jogadores.
Cuidado com o novo perfil
O Criciúma Esporte Clube tem que tomar bastante cuidado com a escolha do novo treinador. A troca de comando não foi recebida da melhor maneira pelo grupo carvoeiro. Para que o time não tenha prejuízo em termos de classificação na Série B, a direção precisa escolher um treinador que vá conseguir trabalhar com as peças do atual elenco, até porque o clube não irá contratar mais ninguém para o restante da competição. O prazo de inscrição encerrou ontem.
“Eu não sou mais treinador”
O repórter Décio Batista perguntou sobre a possibilidade de Edson Gaúcho assumir o comando da equipe, e o diretor-executivo foi enfático: “Já falei diversas vezes para vocês. Não sou mais treinador. Estou focado no cargo de diretor e assim estarei enquanto estiver no Criciúma”, enfatizou.
Sem pressa?
Edson Gaúcho chegou a dizer na coletiva ontem que “não tem pressa na busca pelo novo treinador”. Discordo completamente do diretor. Penso que o mais correto seria o clube ter anunciado ainda ontem o nome do novo comandante. Se os diretores ainda acreditam em acesso, já estão perdendo tempo.
Desligamento natural
Além de toda a comissão técnica, o Criciúma optou pelo desligamento do lateral-esquerdo Márcio Goiano. Foi uma situação natural, já que o jogador foi contratado à pedido do técnico Winck e não vinha rendendo o esperado. Jonathan Lima, que foi outro jogador que veio após a chegada de Winck, também precisa render mais. Além dele, em todos os setores o Criciúma tem jogadores que precisam melhorar o rendimento.
Auxiliar no comando
Não consigo enxergar no auxiliar Grizzo ou mesmo no técnico do Sub-20, Cléber Gaúcho, um potencial para assumir efetivamente o time no restante da Série B. Também não acredito que o clube irá fazer uma espécie de teste com os profissionais, até porque os dois próximos jogos acontecem num espaço de quatro dias. CRB-AL no sábado, e Figueirense na terça-feira. O certo é ter o novo nome o quanto antes.
Destaque A Tribuna
A vitória da Chapecoense sobre o Grêmio foi importantíssima na tentativa de o time catarinense escapar do rebaixamento na Série A. Com o clima mais leve após a saída de Vinicius Eutrópio, a Chape fez um bom jogo na Arena, vencendo pela segunda vez o adversário fora de casa. A Arena tem sido o "salão de festas" de muitos catarinenses.
Nota Zero
O atacante Jô pagou o mico do final de semana. Ficou com fama de mentiroso. Tocou com o braço para empurrar pro gol, no lance que deu a vitória do Corinthians sobre o Vasco por 1 a 0, mas não admitiu isso nas entrevistas ainda em Itaquera. Disse que "não viu a bola tocar no braço". Que fase ein!!