Observatório Social de Criciúma divulgou na tarde desta segunda-feira (6), números da saúde, referentes ao período entre 2014 e 2016. O evento foi realizado na Associação Empresarial de Criciúma. Foram mostrados os gastos com funcionários e outros dados importantes.
“Um número que nos chama atenção é o gasto da população com medicamentos. Em 2016 foram consumidos 30 milhões, para nós foi um número muito fora do que achamos concebível. Sabemos que 30% ou 40% da população que consome, indo aos postos de saúde e retirando os medicamentos”, destacou o diretor do observatório, Moacir Dagostin.
Foi apresentada uma comparação entre quatro cidades: Criciúma, Chapecó, Itaí e São José. Em Criciúma, o gasto médio com a população em relação a saúde foi de R$ 1.142,00, em Chapecó de R$ 1.175,00 e em Itajaí de R$ R$ 1.242,00.
“Nos surpreendeu o gasto de São José, que com 239 mil habitantes, a média deu R$ 477,00, mas lá o estado dá um suporte muito grande”, explicou o diretor.
De acordo com a secretaria de Saúde de Criciúma, Franciele Gava, um dos destaques do relatório foi a redução no quadro de funcionários. “Faremos uma análise de tudo o que o Observatório passou. Pudemos perceber 85 funcionários a menos, questões salariais também que hoje não existem mais”, disse Franciele.
A polêmica envolvendo pessoas que buscam atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em diferentes municípios deve acabar, um sistema on-line, deverá entrar em funcionamento no dia 14.
“Os cidadãos devem decidir em qual município vão dar entrada. Alguns entram na fila em dois municípios, o SisReg vai acabar com isso”, completou a secretaria.