O Centro de Educação Profissional Abílio Paulo (Cedup) de Criciúma, promove nesta terça-feira (3) a 3ª Feira de Comunicação, que tem o papel de compreender a origem, funcionamento e desenvolvimento dos diversos meios de comunicação e suas tecnologias. O evento é aberto ao público.
“Quem participa desta feira são os alunos do segundo ano do curso de informática, até porque eles estão ligados a essa questão das mídias digitais. Na verdade hoje a nossa sociedade é a da comunicação e da globalização. Então a gente tenta fazer esse resgate histórico das diferentes formas, meios de comunicação criados pelo ser humano ao longo de sua história e desenvolvimento”, explicou Marco Antonio Martins, professor e um dos organizadores do evento.
Segundo Martins, serão seis stands que mostrarão a origem e desenvolvimento dos meios de comunicação. “A resposta deles (alunos) é bem interessante, porque eles conhecem muito a questão das mídias digitais. Então o rádio, as diferentes escritas, as tábuas de barro usadas antigamente são coisas que chamam a atenção deles. Eles ficam deslumbrados”, comentou.
O professor explicou que o projeto comtempla três momentos: a pesquisa bibliográfica e apresentação em sala de aula, a feira e, depois, a criação de meios de comunicação dentro da instituição, como um jornal impresso, fanpage e rádio da instituição.
Cancelamento de matrículas
Recentemente, a Secretaria de Estado da Educação (SED) anunciou que 18 unidades dos Centros de Educação Profissional (Cedups) não terão abertura de vagas no segundo semestre de 2018. Para protestar contra a medida, professores de todo o Estado devem se reunir na próxima quarta-feira na capital do Estado.
“Apesar de todos os obstáculos que o governo do Estado e Federal colocam, a gente luta contra isso. EM Criciúma tivemos um ato na semana passada, em que os alunos deram um abraço simbólico no colégio querendo a garantia das matrículas. Na verdade, o Cedup funciona de duas formas: com o ensino médio integral profissionalizante e o da noite que é modular, que é pós-médio. O que o governo fez foi cancelar o segundo semestre. Só para se ter uma ideia, só em Joinville são 570 matrículas e Criciúma 360, o que contabiliza quase mil alunos fora das salas de aula. Aqui na escola serão mais de 40 pessoas que serão demitidos. Houve uma manifestação no Cedup, estamos indo ao Ministério Público hoje para levar um documento, vai ter uma manifestação amanhã”, disse o professor.