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A alternativa para tentar conter o IPVA em Santa Catarina

Deputado apresenta projeto para atrelar reajuste ao IPCA, e não à tabela Fipe. Estado ainda não cumpre a lei do parcelamento em 12 vezes

Por Letícia Ortolan Florianópolis, SC, 04/02/2022 - 09:04 Atualizado em 04/02/2022 - 09:09

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O cidadão catarinense pagará em média 27% a mais no valor do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) em 2022. O tema esteve no centro de pauta recente levantada pelo ex-governador Raimundo Colombo e rebatida pelo secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli. Para Colombo, é aumento. Para o Estado, trata-se de uma reposição decorrente do reajuste da tabela Fipe.

O deputado estadual Milton Hobus (PSD) protocolou esta semana na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) um projeto de lei que visa reduzir os valores.  A proposta prevê que quando o índice de reajuste da Tabela Fipe for maior que o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), a oscilação do IPVA seja baseada no IPCA, que representa a inflação do período. Quando for menor, que permaneça o cálculo de acordo com a Fipe. Desta forma, o valor do imposto sobre os veículos será menor. “O catarinense é um bom pagador de impostos, mas temos que ser justos e fazer a reposição inflacionária como limitador”, disse Hobus, em entrevista ao programa Conexão Sul da Rádio Som Maior.

Segundo o deputado, somente em janeiro Santa Catarina atingiu mais de R$ 4 bilhões de arrecadação, o que faz diminuir a necessidade de majorar impostos. Ele ainda explicou que durante a pandemia a população comprou seus veículos acima do preço estimado, por isso não vê viabilidade em que o cálculo do IPVA seja feito conforme a Tabela Fipe. “O cidadão pagou um preço maior do que vai estar valendo o carro dele daqui a pouco”, observou.

Deputado Milton Hobus / Foto: Rodolfo Espinola / Agência AL

Parcelamento do IPVA

O deputado Milton Hobus é autor do projeto que virou lei e foi sancionado há dois anos, prevendo o parcelamento do IPVA em até 12 vezes sem juros. A ideia é que o catarinense inicie o pagamento em janeiro e possa parcelar em valores mais baixos ao longo de todo o ano. Atualmente, a opção viabilizada é o parcelamento do valor total em até três vezes. 

Na última quarta-feira, 2, Hobus esteve na Secretaria de Estado da Fazenda questionando o secretário Paulo Eli sobre o motivo de a medida ainda não ser uma opção para o catarinense, sendo que trata-se de uma lei estadual. “A desculpa é que não tem empresa de cartão de crédito para fazer isso”, disse o parlamentar, acrescentando que “o boleto em até três vezes já é calculado pelo Governo Estadual, daria para calcular em 12”. 

Frota de veículos em Criciúma

Criciúma possui 165.332 veículos circulando aptos para o pagamento do IPVA atualmente. Pelos dados de janeiro, o município tem 99.373 registros de carros, devendo nos próximos meses ultrapassar a marca dos 100 mil automóveis circulando pelas ruas.

Veja abaixo a quantidade por categoria:

Caminhões: 3.660

Caminhões tratorados: 1.972

Caminhonetes: 9.361

Ciclomotores: 127

Micro-ônibus: 351

Motocicletas: 23.911

Motonetas: 5.190

Motorhomes: 100

Ônibus: 429

Reboques: 4.500

Semirreboques: 2.344

Tratores de roda: 30

Tratores de esteiras: 2

Tratores mistos: 2

Triciclos: 45

 Utilitários: 4.427

Ouça a entrevista do deputado Milton Hobus no podcast:

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