Não existem tipos de pessoas indicadas para fazer tatuagem. Mas a arte só é permitida para os jovens com mais de 16 anos, que devem estar acompanhados dos pais e assinarem um termo de autorização. O único grupo de risco são os diabéticos.
“Os diabéticos devem fazer uma consulta médica antes, para evitar problemas com a cicatrização”, disse o tatuador Jonas Maizonave.
Fazer a primeira tatuagem é uma quebra de paradigma, e a maioria das pessoas voltam e acabam fazendo mais. Jonas recomenda que não escrevam nomes de namoradas e procura indicar modelos quando a pessoa não tem ideia do que fazer.
“Eu procuro ter um Norte para indicar, tenho pastas na internet com desenhos para fazer”.
Por outro lado, o profissional diz que não consegue repetir duas vezes a mesma imagem. Não é raro clientes procurando modelos iguais de famosos, que em alguns casos podem sofrer alterações.
Mitos
É lenda dizer que o desenho estica quando uma pessoa engorda, mas a impressão que fica é de a tatuagem diminuir. É raro sair sangue no momento da aplicação da tinta, mas quando for limpar a região deve ter sangue coagulado.
Algumas pessoas acreditam que as agulhas utilizadas para fazer tatuagens são as mesmas do que injeções, mas isso não é verdade, elas são semelhantes as utilizadas para acupuntura.
“As agulhas possuem mais de uma ponta, nunca utilizo com menos de três. Existem modelos com até 15 pontas”, lembrou.
Locais delicados
O local mais dolorido para realizar uma tatuagem é nas costelas. A nuca é outro lugar complicado. Jonas procura sempre ser profissional, e quando pedem para tatuar órgãos genitais, imagina que tudo é pele e faz parte do trabalho. Ele lembrou de uma situação constrangedora.
“Uma vez um casal buscava fazer tatuagem nos órgãos genitais. A letra inicial do outro no seu corpo”, completou.