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A busca por soluções no aeroporto de Jaguaruna

Enquanto tenta conserto, RDL busca mudança de regras para desobrigar a exigência de caminhão

Por Denis Luciano Jaguaruna, SC, 27/03/2019 - 09:04
Arquivo / A Tribuna
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Mais um dia sem caminhão de bombeiros no Aeroporto Regional Sul em Jaguaruna ontem. A equipe de manutenção trabalhou durante toda a tarde. “Eles conseguiram consertar duas bombas do caminhão, mas deu problema em uma terceira, a que lida com o vácuo”, explica o diretor comercial da RDL Aeroportos, André Constanzo.

Com isso, a operação segue parcial no aeroporto. “A Azul continua a partida às 6h05min”, confirma o diretor. A Latam mantém a suspensão dia a dia e vem transferindo seus passageiros para Florianópolis e Porto Alegre. “Quem orienta isso é a própria empresa aérea. Sabemos que eles estão direcionando, oferecendo alimentação e transporte e remarcando com alguma antecedência”, observa.

A Latam foi provocada a estudar a possibilidade de aterrissar e partir de Jaguaruna mesmo sem o caminhão ao dispor. “Eles estavam vendo a possibilidade, mas, até agora, não nos deram retorno”, explica Constanzo. Ou seja, o diretor não descarta a possibilidade de a Latam voltar a operar com o voo das 15h nesta quarta-feira. “Mas nada confirmado ainda”, detalha.

Negociação com o Estado

Uma alteração burocrática poderá livrar a RDL Aeroportos de novos contratempos como o atual no aeroporto de Jaguaruna. Foi essa a intenção levada a diretores da Secretaria de Estado da Infraestrutura em audiência ontem, em Florianópolis. “Queremos que a obrigatoriedade do caminhão de bombeiros seja removida da lista de exigências feitas pelo Estado às empresas operadoras e aos próprios terminais, em se tratando de aeroportos do nosso porte”, explica Constanzo.

Ocorre que a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) desobriga aeroportos que movimentem menos de 200 mil passageiros ao ano de manter caminhões de bombeiros. É o caso de Jaguaruna, que contou com 135 mil usuários em 2018. “A Azul já faz uso desse dispositivo legal e vem operando normalmente conosco, mas a Latam ainda não”, pondera Constanzo. “O que queremos é que o Estado retire essa obrigatoriedade da lista, avalizando a empresa de seguir com segurança a orientação da ANAC”, observa. “Estamos buscando uma saída jurídica. Com o aval da secretaria, poderemos ir à ANAC pedir a retirada desse caminhão. Já aconteceu em outros aeroportos. Trata-se de uma manutenção cara, um equipamento complicado e cheio de variáveis”, relata.

Mas, mesmo que venha o aval estadual e federal, a intenção da RDL, no futuro, é manter o caminhão. “Mas não depender da condição dele para poder operar. O próprio Corpo de Bombeiros simpatiza com essa ideia. Porém, nossa prioridade agora é que ele funcione plenamente para depois construir essa nova solução. Queremos que a obrigatoriedade do caminhão deixe de ser critério para funcionamento, ou não, do aeroporto”, conclui.

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