Foram quatro noites intensas, com 12 apresentações em cada uma delas. O Festival Uma Canção Para Criciúma teve sua final no sábado, 16. “Eu tinha ideia de que a minha música ia ser competitiva. Que chegaria entre as 12, mas certeza de ganhar não tinha nenhuma. Eu estava esperançoso”, disse Diego Damazio, o vencedor do evento, que faturou R$ 7 mil de prêmio.
Segundo ele, que toca há mais de 15 anos, principalmente em festas sociais e formaturas, foi fácil de compor, já que existem diversos itens para auxiliar neste momento. “A cidade te da elementos para compor. Eu não sou natural de Criciúma, eu sou fumacense, mas eu vivo essa cidade como se fosse daqui”, contou o campeão.
Para o presidente da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), Julio Lopes, o festival foi empolgante. Novas edições devem acontecer, voltados para a música popular brasileira (MPB). Na próxima segunda-feira, 25, haverá uma edição especial do Programa Adelor Lessa, com a presença dos premiados.
O interprete da música "Criciúma, aqui é o melhor lugar", Zedequias Senado, foi o vice-campeão. “O que eu fiz ali é o que eu vivo nessa cidade. Eu pude viver o festival. Queria ganhar, mas Deus me proporcionou o segundo lugar”, disse. “Eu vim para Criciúma há 9 anos, para montar o coro da Assembleia de Deus. Eu tive que me esforçar ao máximo, para dar o meu máximo cantando solo”, completou.
João Paulo de Costa foi escolhido como o melhor intérprete do festival, e levou o prêmio de R$ 3 mil. “Isso me motiva a continuar. Porque na verdade eu passei por uma grande transformação, eu venho das óperas e minha formação é lírica”, comentou. Ele foi o 9º a se apresentar na final.