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O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL), destacou nesta quarta-feira, 22, após liberar o funcionamento de mais segmentos, que as decisões são tomadas após análises e de forma frequente. “As decisões são tomadas em quadro real de hoje. Temos ferramentas que prospectam possíveis cenários que nos auxiliam em tomada de decisão. Vamos construindo uma normativa segura. Se o decreto prevê que a suspensão é até determinado prazo e o Coes libere uma data anterior não é falta de planejamento. O fato de suspender alguma atividade não desautoriza o Coes”, enfatiza.
O Coes citado pelo governador é o Centro de Operações de Emergência instalado para enfrentamento da pandemia do coronavírus no estado. “Temos mais de 30 portarias que liberaram outras atividades. O decreto 525 suspendia a construção civil, por exemplo, até o dia 1º de abril, mas foi liberada antes por uma portaria do Coes, isso depois de conversamos com o setor, preparando normativa, é uma evolução diária”, diz.
O secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino relata que não há uma fórmula pronta para enfrentamento da Covid-19. “São cenários de prospecção. Cada atividade tem a sua peculiaridade e está claro que o uso de máscara, do álcool, o distanciamento, fazem parte das portarias para que possamos, de forma ordenada, fazer com que estas atividades sejam retomadas com os seus regramentos”, fala.
O secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca relata que o Governo do Estado está trabalhando com dados. “Estamos trabalhando com geração de conehcimento para que possamos ver o crescimento da doença e a estrutura hospitalar. O movimento de liberação é feito, passamos a monitorar os números e vimos que este movimento não gerou impacto na ocupação de leitos, que foi um movimento seguro. Todos os movimentos estão sendo monitorados e medidas mais restritivas podem ser adotadas se necessário”, pontua.
