Arlindo Voltolini, vizinho do Centro Cultural Jorge Zanata, afirma que o incêndio, que aconteceu na manhã deste domingo (10), era previsível, visto que o prédio estava abandonado e que pessoas desconhecidas costumavam frequentar o local.
“Escutávamos barulho aqui em cima de gente mexendo. Isso era uma coisa praticamente programada, não tinha dúvida nenhuma. A gente sempre via gente passando. Tem gente que entra por aqui por trás e vai lá para dentro. A gente sente até o cheiro da maconha aqui em cima”, revelou Voltolini.
Segundo Voltolini, o prédio não tem estrutura para suportar a reforma da cobertura, prevista pela Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana. “Não tem como colocar telhado ali em cima como a secretaria (Kátia Smielevski) falou. Se colocar vai cair tudo”, disse.