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A história de um ex-CQC no Avesso

Humorista, jornalista e músico, Rafael Cortez falou da carreira a Pity Búrigo e Mano Dal Ponte

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 30/04/2020 - 17:30 Atualizado em 30/04/2020 - 17:31
Reprodução
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Humorista, jornalista, músico. Não! A Pity e o Mano não entrevistaram várias pessoas no Programa do Avesso desta quinta-feira, 30. A entrevista foi com Rafael Cortez, conhecido principalmente pro ser um dos primeiros sete integrantes do CQC, programa que estreou no Brasil em 2008.

E daí, deste trabalho, que partiu a entrevista na rádio Som Maior. Ser um dos escolhidos para o programa da Band. “Foi sorte, ousadia e acima de tudo, Deus. Em outubro de 2007 o meu currículo era de produtor de TV. Eu nunca tinha sido repórter, nunca tinha segurado um microfone e me chamaram para uma reunião admissional para produtor e eu falei que fui para negar a vaga e fui para diante dos meus possíveis chefes dizer que não queria ser produtor e me chamar para ser repórter. Se me chamar para ser repórter vou fazer o melhor teste da minha vida”, lembrou.

Ele conta que foram dois testes e que ele foi o primeiro repórter contratado para o CQC. “Fui muito mal no começo do teste. A primeira piada foi ruim. Era o primeiro teste para o Brasil e foi todo mundo. Percebi que aos argentinos ficavam impressionados se você levasse papéis com texto, que estudava o assunto. Enter os dois testes e me falarem que eu passei, me cozinharam por dois meses. Estou acostumado a ficar no vácuo. O que eu mais tomo na minha vida é vácuo. O pior da nossa carreira é o vácuo. A palavra vácuo deveria ser abolida”, disse.

Em 2018, Cortez decidiu se dedicar 100% aos seus projetos e, para isso, ele não renovou contrato com a Rede Globo, onde atuava na época. “Estou em quarentena desde 2018, por isso não estou estranhando tanto. Guardei grana, não tenho custo de vida caro, não tenho despesas caras. Fiz cinco projetos legais, tomei rédea da saúde, da vida, da casa. Quando estava na mídia não tinha qualidade de vida. Fazia as pessoas felizes, mas eu não era feliz”, revelou.

Ainda em 2015, ele criou o canal no Yotube “Love Treta”. “Quando eu comecei a entender que as TVs não iam mais fidelizar os seus talentos. Percebi que eu ia virar estatística em pouco tempo. Se eu não me demitisse a globo ia me demitir. No Youtube eu testo o meu nível de humor, testo piadas interações, limites de humor”, ressaltou.

Além se dedicar ao canal, ele realiza trabalhos fora do humor, mas se diz grato à comédia. “Sou profundamente grato a  comédia, eu nunca vou deixar de fazer. Fui muito longe com a comédia. Me ajudou a participar do CQC, o standup que me fez conhecer o Brasil e parte do mundo. Daí faço um trabalho sério de música e sou zuado”, disse.

Ouça o Avesso desta quinta na íntegra no podcast:

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