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O processo de imunização da população brasileira começou em janeiro de 2021 com passos lentos. Atualmente o ritmo é um pouco maior, mas ainda não é o ideal. As remessas que chegam aos municípios se esgotam em questão de poucos dias e deixam a incerteza da chegada de novas doses.
Criciúma recebeu neste sábado 1.800 doses para a primeira aplicação. Mas essa remessa, segundo o secretário municipal de saúde, Acélio Casagrande, deve acabar ainda hoje. E não há previsão de chegada de novas doses.
A recém empossada, ao cargo de secretária de saúde do Estado, Carmen Zanotto irá a Brasília novamente esta semana. O objetivo é reacender a discussão da possibilidadede Estados e municípios também comprarem vacinas. Zanotto também está em contato direto com o laboratório paulista, responsável pela produção das vacinas Coronavac, para saber qual a expectativa de liberação de mais doses.
Segundo Acélio, existe a possibilidade de adiantamento de doses da Astrazeneca destinadas para segunda dose. O imunizante em questão deve ser aplicados duas vezes com um intervalo de 3 meses entre cada aplicação. Devido o prazo extendido, há um estudo sendo feito sobre a possibilidade de utilizar as doses reservadas para a segunda aplicação em outras pessoas. Mas tudo depende da certeza do recebimento de mais doses no futuro.
