O verão, aliado com altas temperaturas e tempo seco, aumenta os fatores para incêndio em vegetação. Mas, de acordo com o capitão Rafael de Fáveri do 4° Batalhão de Bombeiros Militar, a maioria das causas de ocorrências com foco são ações humanas diretas.
“Difícil são os casos de ação indireta sem propósito, normalmente, é a pessoa que vai ali e põe fogo, ele sai do controle e se torna um incêndio, e aí, a gente acaba sendo acionado para essa situação”, explica o capitão.
Ele ainda comenta que diariamente são registradas ocorrências de incêndio em vegetação e isso acaba prejudicando a guarnição. “Enquanto as nossas equipes estão empregadas nessa situação, nós deixamos de atender casos mais graves que não poderiam ser evitados, como incêndio em residências e veículos em até mesmo, atendimento pré-hospitalar fica prejudicado. Os casos em vegetação demandam muito efetivo e bastante esforço físico por questão de logística”, acrescenta De Fáveri.
A pessoa que inicia esse tipo de incêndio está cometendo um crime ambiental e pode ser sujeita a sanções de órgãos. “O cidadão acaba colocando fogo e acha que vai ficar só no local, mas uma mudança de vento repentina pode fazer com que as chamas tomem proporções enormes, fora o incômodo de fumaça e calor”, esclarece o capitão.