Ele faz comida como poucos em Santa Catarina. No Nomes & Marcas deste sábado (18) Adelor Lessa recebeu o chef Pierre Bortolotto. Ele contou que, apesar de trabalhar em outros negócios, a comida sempre fez parte da sua vida. “Está no sangue da família Bortolotto”, disse.
Ainda criança, o chef Pierre Bortolotto costumava subir em cadeiras para observar a mãe cozinhando. A primeira receita veio aos 14 anos. “Fiz um bolinho de arroz que a minha mãe me ensinou. Fiz melhor do que o dela. Ela é minha grande professora", contou.
Apesar do talento culinário, Bortolotto nem sempre quis trabalhar com isso. Inicialmente queria ser engenheiro agrônomo ou professor universitário de História. Aos 18 anos ele estava em Florianópolis para tentar o vestibular para Agronomia, quando costumava cozinhar para os colegas da casa onde morava. “Sempre fazia o almoço com mais de um tipo de comida, para ninguém reclamar”, lembrou.
Ele costumava fazer jantares e almoços para os amigos. Foi por indicação de um amigo que a paixão virou profissão. “Um amigo das antigas, o Guto Fretta me disse um dia que teria que começar a profissionalizar. Que minha cozinha deveria ser profissional e não amadora. E que não mais aceitaria que eu cozinhasse se eu não cobrasse pelo serviço”.
Ele seguiu o conselho. Hoje já faz mais de 15 anos que Bortolotto trabalha profissionalmente com cozinha. Mas cada vez que é contratado é como se fosse a primeira vez. “Tenho um nervosismo em mim que eu chamo de colesterol bom. É uma preocupação boa, porque vai me dar prazer. É uma responsabilidade como se fosse a primeira vez fazer. Então tem que ser perfeito”, revelou.