“A pior parte é a ansiedade”

Depois de passar deixando um rastro de destruição pelo Caribe, o Furacão Irma chega à Florida, nos Estados Unidos, onde muitos criciumenses estão e tem mandado notícias para amigos e familiares.

Entre essas pessoas, está a criciumense Mari Corrêa, moradora de Fort Lauderdale (FL), local por onde o Irma vai passar com muita força. Segundo ela, a pior parte dessa experiência é a ansiedade. “Não estou com medo, me sinto muito segura, mas já faz três dias que estou fora de casa e a gente só quer que essa coisa passe. Depois a gente vê o que acontece e o que precisa fazer”.

Em mensagem para amigos, ela afirmou ainda que está acompanhando as notícias pelo computador e vendo as pessoas assaltando lojas no centro de Fort Lauderdale, árvores caídas por toda parte. “Minha casa ainda está tudo ok. Só não sei se meu carro está ok”.

Mari está abrigada em um asilo na cidade de Boca Raton, 34 minutos ao norte de casa, onde há toda uma estrutura preparada para enfrentar o furacão, com gerador próprio, comida, bebida, água e tudo o que é necessário.

“Esse prédio era um hotel Marriott antes de virar asilo. Quem trabalha aqui tem direito a trazer família ou amigos e minha amiga trabalha aqui”.

Por volta do meio dia, ela filmou a situação da tempestade na rua de Boca Ratón.