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A segurança digital durante o Home Office

Ataques populares costumam vir por SMS ou WhatsApp

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 17/04/2020 - 15:54 Atualizado em 17/04/2020 - 15:54
Foto: reprodução
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Com o surto do novo coronavírus em todo o mundo e a quarentena sendo declarada em diversos países do globo, entramos em uma época onde o Home Office é a solução para que muitos não fiquem sem seus empregos. Com isso, as pessoas largam as máquinas das empresas e vão trabalhar em seus próprios dispositivos - os quais quase sempre podem estar vulneráveis à ataques virtuais. 

Para os programadores e especialistas em desenvolvimento digital, Lucas Ferreira e Fabio Akito, a adaptação ao trabalho de casa acabou sendo um pouco mais fácil - devido a flexibilidade da programação, que pode acontecer onde tenha um notebook. Além disso, Fabio destaca que, em uma era digital, abrimos mão das nossas liberdades em troca da conveniência.

“É muito mais conveniente você se logar no Facebook do que lembrar uma senha para cada coisa, então você delegou para o Facebook a autorização de autorizar outros aplicativos”, pontuou o programador. 

Muitas plataformas conhecidas dos brasileiros já apresentaram algumas falhas para hackeamento. WhatsApp, Telegram e Zoom, cada um desses já teve algum episódio envolvendo falha de sistema. O problema, segundo Fabio, é tentar vender esses produtos como seguros - quando na verdade não são.

“Eles tentam fazer uma propaganda de que são seguros e vendem isso como uma funcionalidade, só que aí é pior porque quando você descobre que no fundo não é, a credibilidade vai para o saco”, explicou Fabio. Apesar de parecer assustador saber que basicamente todas as plataformas online que utilizamos, como facebook e outras redes sociais, tem como retorno os nossos dados, os programadores afirmam que não temos que nos preocupar exatamente com isso - mas sim com os ataques próximos.

“Hoje em dia para aqueles que não são desenvolvedores, o que tem que ficar mais paranóico é em relação ao que recebe por e-mail ou WhatsApp. Não clicar em nenhum link, independente de quem supostamente tenha mandado para você”, afirmou Lucas. 

Mesmo que muitos sites e softwares possam parece simples de hackear e extremamente acessíveis, para quem não é ligado ao governo, senado ou possui grandes cargos empresariais, a preocupação tem que estar voltada ao que se recebe por SMS ou WhatsApp.

“A quantidade de SMS, WhatsApp e e-mail que você vai receber neste período de quarentena dizendo ‘saque aqui’, como se o banco tivesse pedindo os seus dados, é enorme. 100% de certeza que essas questões são o maior problema. Esquece o ‘hacker russo ou chinês’.O russo não tem interesse em você, o menino de seu bairro que quer R$ 100, sim”, concluiu Akita.
 

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