A Gerência Regional de Saúde já vacinou 124 mil pessoas contra a febre amarela na região carbonífera. Mas ainda precisa imunizar mais de 124 mil, entre crianças de nove meses até quem tem 59 anos. "Nos nossos 92 postos nos 12 municípios a vacina está disponível", alerta o gerente regional, Fernando de Fáveri.
A localização de um macaco da raça bugio morto nesta segunda-feira, 10, em Urussanga, atualizou a preocupação. "Não foi possível coletar amostra do macaco morto para exame em laboratório, não teremos como saber se ele estava ou não infectado pela febre amarela. Os macacos não transmitem a doença, eles são os primeiros a adoecer. Por isso o macaco é o nosso anjo, avisando que o vírus está circulando", relata.
Fáveri aconselha a população a avisar as autoridades quando encontrar macacos mortos. "É imprescindível que, ao encontrar carcaças, ossadas de macaco ou o animal morto, tem que informar no posto de saúde mais próximo", reforça.
Fake news contra a vacina
Sobre a vacinação, "o excesso de fake news", refere o gerente, é uma das dificuldades para conseguir ampliar o índice de imunização do público-alvo. "É muito falatório sobre as reações. As reações comuns que podem ter da vacina são dor de cabeça e dor local. Podem ter também são náuseas, diarréias e vômitos, e talvez uma febre. Incomuns, menos de 0,1%, problemas neurológicos. Tem muito mito por trás dessa questão", assegurou.
Há contra indicações também. "A vacina não é recomendada para quem tem HIV, alergia ao componente da vacina e seus derivados, principalmente a proteína do ovo, pessoas com problemas congênitos e crianças menores de 6 meses além das gestantes", observa.
Confira mais detalhes no podcast, na entrevista do gerente ao programa Ponto Final na Rádio Som Maior.