Disco de vinil ou LP (Long Play) é um sistema desenvolvido durante a década de 1940 para reproduzir música. Mesmo caindo em desuso, algumas pessoas contam com grandes coleções. Mano Dal Ponte e Pity Búrigo receberam, no Programa do Avesso, da Rádio Som Maior, Felipe Keller Nobre, Pedro Aujor, Guilherme Spiazzi dos Santos e Adriano Rosa, para um papo sobre o assunto.
Será realizada neste sábado uma feira de vinil no Nações Shopping, das 10h às 22h, onde será possível comprar ou trocar LPs, e quem sabe vender. “Cerca de oito mil discos circulam pelas feiras que eu organizo geralmente. Costuma ser realizada por dois dias, mas preferimos um dia por ser a primeira vez”, contou o organizador Felipe Nobre.
Os discos de vinil são feitos de PVC e na maioria das vezes possuem a cor preta, embora existam algumas edições especiais. “Vai se transformando em um novo produto e ganhando novos modelos. Hoje em dia não gravam para vinis, é uma opção das gravadoras. O que eu acho lindo nos novos vinis são os desenhos personalizados, agrega e acaba virando uma obra de arte”, afirmou Guilherme Spiazzi.
Os LPs não possuem a mesma potência dos CDs quando o assunto é espaço para gravações. Conforme o tempo passa, o valor vai aumentando devido a raridade. “Conforme vai ficando limitado, vai ficando mais caro mesmo. Tem disco que é vendido por R$ 4 ou R$ 5 mil, apenas a capa”, destacou Adriano Rosa.
Com a popularização da internet e dos mercados on-line ficou mais fácil conseguir discos antigos. “Tem o disco de uma banda que eu tenho 11 versões, dos anos 80 e outras. Se sair novas versões eu compro, a cada lançamento eu tô comprando”, comentou o colecionador Pedro Aujor, que também é juiz, da 2ª Vara de Criciúma.
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