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Acélio Casagrande mantém sinal de alerta para a Covid-19

Secretário de Saúde cita pesquisa do município que aponta para mais de 4,7 mil pessoas contaminadas

Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 25/04/2020 - 18:35
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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Desde quinta-feira, Santa Catarina não registra óbitos por Covid-19. Os dados positivos, reflexo da política de isolamento adiantada no Estado, não tiram o sinal de alerta para as secretarias de Saúde. A pesquisa realizada em Criciúma é um indicativo: de 500 pessoas testadas aleatoriamente, 10 estavam com o coronavírus e uma curada.

"Não ficaria tão tranquilo, enquanto tiver um cidadão doente em UTI e Hospital, e a pesquisa que a gente fez com a Unesc, então há ainda preocupação, nossa e no Brasil todo. Essa pesquisa revela uma preocupação de pessoas que não têm sintomas e podem estar por aí passando", alertou o secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande.

Ampliado, o número de infectados na pesquisa indica que mais de 4,7 mil pessoas podem ter o vírus na cidade e não apresentam sintomas. "Em uma leitura simples, é muito fácil de entender que não podemos estar tranquilos. O inverno não chegou, aí vai dar uma confusão de crises respiratórias de outras gripes e vai trazer uma grande preocupação", acrescenta Acélio.

"Os hospitais estão com menos pacientes, isso é muito bom. Nos favorece e nos fazer um planejamento estratégico neste sentido. Continuaremos atentos, avaliando e analisando epidemiologicamente. Estou vendo que as pessoas estão usando as máscaras, também é muito bom", apontou Acélio.

A pesquisa em Criciúma continuará e nova coleta aleatória deve ser feita daqui a 10 dias, para manter o acompanhamento dos dados, que podem auxiliar nas políticas públicas de combate ao vírus.

"Fazemos cálculos por precaução e para poder planejar e dizer o que precisaremos pro Estado. Todo o cuidado é pouco, mas não tem como evitar (o convívio). Pedimos ao Estado para olhar para as cirurgias eletivas, em casos que podem se tornar graves. Que vocacione um ou dois hospitais na região para que façam cirurgias de outras especialidades", concluiu Acélio.

Tags: coronavírus

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