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Ainda sem repasses da União para a UPA

Com média de 9 mil atendimentos/mês, o repasse do Ministério da Saúde, de até R$ 300 mil, é fundamental

Por Francieli Oliveira Criciúma, SC, 28/01/2019 - 07:06
Foto: Daniel Burigo / A Tribuna / Arquivo
Foto: Daniel Burigo / A Tribuna / Arquivo

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Já se passaram quase sete meses que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Criciúma iniciou os atendimentos. Só que até agora não conseguiu a habilitação no Ministério da Saúde, o que lhe garante um repasse mensal de R$ 175 mil do Governo Federal. A parte burocrática foi vencida e a informação é de que há a aprovação. Aguarda-se a publicação no Diário Oficial.

Com os atendimentos bem acima do que o projetado, o Instituto Maria Schmitt aguarda com ansiedade a verba vinda da União para poder equilibrar as contas, pagas por eles até o momento. A organização social venceu a licitação com a proposta de R$ 329,5 mil e é esse o valor que vem recebendo da Prefeitura de Criciúma. “Estávamos preparados para esse déficit, mas por alguns meses, não se esperava que levaria tanto tempo”, coloca o diretor do Maria Schmitt, Ricardo Ghellere.

Para conseguir manter os atendimentos – são cerca de 300 ao dia e ao fim do mês esse número chega a 9 mil. A UPA da Próspera, como é conhecida, tinha a expectativa de realizar aproximadamente 6 mil atendimentos/mês – o número de funcionários precisou ser readequado e os pagamentos aos fornecedores estão sendo negociados mais para a frente. “Quando conseguirmos o repasse do Governo Federal vamos poder contratar novamente”, garante Ghellere.

A UPA da Próspera foi inaugurada em 29 de junho, uma sexta-feira, e iniciou os trabalhos logo naquele fim de semana, dia 1º de julho. A média mensal de pessoas atendidas tem ficado acima do esperado. “Estamos 50% da nossa meta. Atendemos cerca de nove mil pacientes ao mês e o esperado era que fosse 6 mil. Isso mostra que mesmo com o déficit o atendimento não está sendo prejudicado”, ratifica Ghellere.

Com a abertura da UPA, os atendimentos de urgência e emergência que eram realizados no Hospital São José passaram para a nova unidade, que funciona como intermediária, ou seja, ela está entre a saúde básica realizada nos postos de bairros e as unidades hospitalares.

Serão mais R$ 300 mil

Com a habilitação no Ministério da Saúde, o aporte mensal do Governo Federal é de R$ 175 mil, o que já equilibra a conta e ainda proporciona mais investimentos no local. “Estamos realizando um trabalho em Brasília com a ajuda de deputados federais e a expectativa é que no início de fevereiro ocorra a publicação”, projeta o diretor.

Depois, ainda vem uma segunda etapa, que é a qualificação. “Já realizamos o pedido de qualificação e deve sair após a habilitação”, acrescente Ghellere. Se aprovado, irá proporcionar um aporte de mais R$ 125 mil totalizando R$ 300 mil.

Foi uma longa espera

A UPA de Criciúma está classificada como porte 4. São 13 leitos, sendo quatro femininos, quatro masculinos, quatro de pediatria e um de isolamento. Na emergência são mais três leitos. O local conta ainda com raio-X, eletrocardiograma e sala de gesso.

Para que a UPA pudesse atender os pacientes de Criciúma foram necessários oito longos anos de espera. A expectativa inicial é que a obra pudesse ser entregue muito antes, mas atrasos e a burocracia foram empurrando os prazos cada vez para mais longe.

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