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Alexandro Delupo explica a origem da empresa. Nome não é de família

Empresário encontrou em Criciúma um espaço para crescer e prosperar

Por Erik Behenck Criciúma - SC, 17/02/2019 - 16:05 Atualizado em 26/02/2019 - 16:55
(fotos: Arthur Lessa)
(fotos: Arthur Lessa)

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Empresário desde os 18 anos, aos 46, Alexandro Willemann da Silva, o Delupo, ainda tem muito futuro pela frente. A empresa que vende de tudo para a indústria não carrega o seu sobrenome e nem mesmo foi fundada pela família. Natural de Tubarão, mora fixamente em Criciúma desde 1996. Essas e outras histórias ele contou na edição deste fim de semana do Nomes & Marcas.

“O Delupo veio aqui em Criciúma, porque literalmente todos os meus amigos e pessoas que me conhecem linkam o nome da empresa ao meu sobrenome, então é uma surpresa quando eles escutam meu sobrenome e vejam que eu não tenho Delupo. É uma coisa que eu levo de uma forma muito bacana, a empresa trouxe isso para mim”, revelou o empresário.

A Delupo Ferragens foi fundada em 1971 em Tubarão, por um trio de empresários. O nome não tem relação com sobrenomes: Distribuidora de Equipamentos Lubrificantes para Postos. Depois o pai do empresário virou sócio da Delupo e passou a contar com a ajuda do filho desde os 12 anos, em 1990 faleceu e Alexandro, com 18 anos, assumiu os negócios.

“Eu sai de Tubarão numa segunda-feira e vim abrir a sala”, contou, sobre o início das atuações em Criciúma, um projeto do pai. “Em 92 nós tínhamos um sócio em Tubarão, e eu dizia que precisava viver a cidade, então decidi vir morar. Em 96 de uma forma definitiva, antes eu ia embora aos fins de semana”.
Identificação com a cidade

“Eu sempre falo para meus amigos que eu devo, não como pessoa, meu caráter foi formado cedo, mas como empresário, devo muito a Criciúma. A cidade industrializada próxima de Tubarão é Criciúma, o formato de comércio é diferente, a forma é muito mais profissional. Conheci muitos empresários que me ajudaram muito, pelo fato de ser mais novo era tratado muitas vezes como filho ou neto, não tinha aquela disputa”, lembrou.

Ampliação da marca

Em 1973 o pai passou a ser sócio da Delupo e em 1974 Tubarão foi atingida por uma enchente, levando a empresa a passar por uma reestruturação, investindo em peças para a indústria. Os negócios começaram com o avô, que era dono de uma rede de açougues, hoje Alexandro possui duas fazendas, além da Delupo.

“Temos do parafuso e do prego até equipamentos com alta tecnologia. Estamos preparados hoje com uma gama de produtos que não vai para o varejo”. Comentou ainda um novo sistema de vendas. “Esse projeto vai unir 8 mil itens, são produtos distintos e nichos totalmente diferentes”, afirmou o empresário. “Para manutenção nós temos tudo”, confirmou.

Nada é fabricado, todos os 45 mil itens são adquiridos de fornecedores dos Estados Unidos, da Ásia e do Brasil. Durante a crise nenhum passo atrás foi dado. “A gente vem há três anos identificando o movimento do consumidor. Ele deve ficar pronto em breve e vai começar por Criciúma, é algo que a gente quer vender uma experiência e não um produto. Vai ter muita tecnologia envolvida no processo inteiro”, revelou.

Alexandro chegou a vender a unidade de Tubarão para seus tios e há cinco anos comprou novamente 50%. A loja da Avenida Centenário foi aberta com cinco funcionários. Agora tem uma unidade em Içara, Joinville, Curitiba, Tubarão e outra será aberta em Blumenau. “Queremos consolidar essa posição no mercado catarinense. Tem bons concorrentes e isso é bom, porque precisamos evoluir também”, concluiu.

Tags: delupo

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