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Aloísio: “Nenhum clube me fez proposta”

Atacante revela que chegou ao Brasil esperando oportunidades de voltar ao país

Por Clara Floriano Criciúma - SC, 19/01/2018 - 09:20 Atualizado em 19/01/2018 - 11:31

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Era pra ficar apenas dois anos, mas o araranguaense Aloísio deve completar, pelo menos, cinco anos atuando no futebol chinês. Com passagens por Grêmio, Figueirense e São Paulo, sendo esse último onde teve maior destaque, o atacante acabou de assinar contrato de dois anos com o Meizhou Meixian Techand, recém promovido à Segunda Divisão do Campeonato Chinês.

Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Som Maior FM, Aloísio falou sobre a experiência de jogar do outro lado do mundo, onde tinha a ideia de ficar apenas dois anos e fazer um “pé de meia”.

“Eu pensei ‘eu vou pra lá e ficar pouco tempo’, pois achava que a estrutura dos clubes não era boa. Quando cheguei aqui vi que a estrutura é muito boa. Pensei em ficar mais tempo aqui, porque eu recebi uma proposta para ganhar 12 vezes mais e foi onde eu me transferi para outro time”, contou.

O atacante contou que, quando voltou ao Brasil em férias, esperava receber oportunidades de voltar ao país. “Cinco times do Brasil me procuraram, mas não recebi proposta para voltar. Eu fiz meu pé de meia, poderia voltar para o Brasil. Eu tinha pretensão de voltar, mas sem proposta em mãos eu não quis. Então recebi a proposta de um grupo chinês e aceitei”, detalhou.

Ele contou que quando chegou a China, teve dificuldades pela diferença cultural e gastronômica. “Eu estou entrando para quinta temporada na China. No começo, como em todo lugar, é meio complicado, aqui é um pouco mais porque a cultura é totalmente diferente da nossa. Agora está muito bom viver aqui, está muito tranquilo. No começo eu não sabia onde encontrar o nosso arroz, o nosso feijão e a nossa picanha”, brincou.

O jogador também relembrou o tempo que morou na Suíça, entre 2007 e 2008. “É completamente diferente daqui e do Brasil. É um país muito tranquilo. A vida é boa e cara, é um paraíso fiscal. É um país muito rico. Não é o mesmo tamanho do Brasil. Foi uma experiência diferente que me ajudou a crescer e evoluir. Aprendi outra lingue e fiz amigos. Tenho que agradecer esses episódios que me fizeram evoluir pessoal e profissionalmente”, explicou.

Aloisio conta que pretende jogar até os 34 anos e que já investiu bastante na região, por isso, quando parar com o futebol pretende tocar seus negócios.

Sobre o apelido

Sobre o apelido peculiar, Aloísio contou que surgiu no Figueirense, mas foi no São Paulo que ficou conhecido. “No Figueirense, o volante Ygor falou que eu parecia um boi, porque eu derrubava o adversário. Esse apelido ficou conhecido quando fui transferido para São Paulo, porque tinha o boi em Barretos que se chamava bandido e, inclusive, apareceu em uma novela”, esclareceu.

Uma viagem sem volta

Após a entrevista de Aloísio, o comentarista do Futebol Som Maior, João Pedro Hermann, falou sobre a permanência do atacante na China. “Todo jogador que vai pra China não consegue mais voltar. Em função disso aí: ganha muito dinheiro”, afirmou.

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