A crescente de casos de coronavírus em Santa Catarina tem colocado todo o Governo em alerta. A ampliação do número de leitos de UTIs e clínicos seguem acontecendo. Uma força tarefa da Secretaria do Estado da Saúde avaliou os municípios que tem suporte para receber novos leitos. Mas segundo Eduardo Macário, superintendente de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, esse movimento do Governo não é suficiente sem o apoio da população.
Nesta quarta-feira, 24, um novo decreto foi publicado pelo Estado, com mais medidas restritivas. As regras entram em vigor hoje (25) e permanecem ativas pelos próximos 15 dias. O objetivo é de desacelerar a curva de contágio da doença. "Nós não estamos vivendo um momento de normalidade, pelo contrário, é um momento de risco, talvez o mais arriscado e mais perigoso desde o inicio dessa pandemia", disse Macário em entrevista ao programa Adelor Lessa nesta manhã.
O apelo do Governo é que a sociedade tenha cosciência e reduza a mobilidade, saindo de casa somente para atividades essenciais. "Segura um pouco, é o apelo. Essas regras são bem objetivas e bem claras, mas tem uma coisa essencial que é o bom senso e o entendimento de toda a sociedade que nós estamos vivendo um momento crítico. É o pior momento da pandemia no Brasil e no Estado." , disse Eduardo.
Questionado sobre como funcionará a fiscalização, o Superintendente disse que denúncias devem ser encaminhadas para as Prefeituras de cada município, mas todos os órgãos públicos tem a responsabilidade de fiscalizar. Ele também ressaltou que 500 policiais militares da operação veraneio foram descolados para atuar na fiscalização. Caso estabelecimentos e empresas descumpram as regras dos próximos 15 dias, elas podem ser multados, interditados e até mesmo fechados durante o período.