O caso de invasão a um apartamento no bairro Comerciário, em Criciúma, repercutiu esta semana. Enquanto os moradores dormiam, um homem furtava diversos objetos de dentro da residência. Após o ocorrido, o delegado da Polícia Civil, Jorge Giraldi, alerta sobre as cautelas que os cidadãos devem tomar para se prevenir. “Todos os cuidados são necessários”, ressalta.
“Às vezes, uma simples providência, evita que a pessoa tenha prejuízos financeiros com a subtração de seus bens. É fácil perceber, quando a gente caminha pelas ruas, o desleixo, desde veículos abertos, pessoas que saem de suas residências e deixam portas e janelas abertas”, enfatiza Giraldi. “Esse caso que criou bastante polêmica com a invasão do apartamento com moradores dentro, é um caso típico de desleixo”, completa.
Segundo o profissional, os crimes contra o patrimônio são os que mais se avolumam na delegacia. Para auxiliar as pessoas a se prevenirem em casos como esse, o delegado reforça dicas para aumenta segurança. Confira:
- Fechar toda a casa, principalmente, quando sair;
- Instalar um sistema de câmeras de monitoramento;
- Cães de guarda não resolvem o problema. “Muitas pessoas colocam cães em suas residências, essa não é a solução. Entre colocar um cão de guarda e um monitoramento eletrônico, é preferível o monitoramento eletrônico, dá muito menos prejuízo e evita constrangimento de aqueles cães ficarem latindo o dia todo”, frisa o delegado.
- “Desconfiar de tudo e de todos”;
- Pedir para que um vizinho dê uma olhada na residência enquanto o proprietário se ausenta;
- Não exibir os bens materiais que possui. “Existem pessoas que ostentam posses, isso é um atrativo para os marginais. A pessoa se torna vulnerável pela própria ostentação”, ressalta Giraldi.
- Ao chegar e sair de casa, sempre se atentar às pessoas ao redor. Caso haja algum desconhecido por perto, espere um pouco antes de abrir a porta.
“A pessoa tem que ser criativa para proteger os seus bens, ela tem que se valer de todas as circunstâncias para evitar a exposição desnecessária”, acrescenta o delegado. “Os marginais circulam pela cidade e eles não têm cara, tem que desconfiar de tudo e de todos e ser um pouco mais atento e menos desleixado”, conclui.