Após 14 anos, o caso do assassinato do empresário conhecido como “Beto da EJW” teve uma conclusão na madrugada desta sexta-feira (12). O Poder Judiciário e o júri popular estiveram reunidos por mais de dois dias no Fórum da Comarca de Araranguá. O julgamento tinha como objetivo definir as possíveis condenações de Jorge Acir Cordeiro, mandante do crime, e dos primos Mariel Alves da Silva e Daniel Alves.
Em 6 de fevereiro de 2008, o empresário André Roberto Alves, o Beto, foi abordado e morto por cinco tiros de revólver, ao chegar na sua residência em Balneário Arroio do Silva. Os autores, segundo aponta o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), teriam recebido a quantia de R$ 5 mil para execução do crime.
Condenações
Cordeiro foi condenado a 16 anos de reclusão, em regime inicial fechado, por homicídio qualificado. Há duas qualificadoras agravantes: motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.
Já Daniel Alves foi condenado a 16 anos de reclusão, também em regime fechado, por homicídio, sem o agravante de ter recebido dinheiro em troca. Ele também vai responder pela enroscada e a impossibilidade de defesa da vítima. Mariel Alves foi absolvido das acusações.
Os réus têm direito de recorrer em liberdade.