O golpe do WhatsApp clonado vem sendo motivo de reclamação de muitos brasileiros nos últimos tempos. Nesta última semana, foram relatados ao 4oito casos em Criciúma e até mesmo em Forquilhinha. O golpe, de acordo com o levantamento da plataforma PSafe, já atingiu pelo menos 8,5 milhões de pessoas no Brasil - e segue fazendo vítimas.
De acordo com o delegado criciumense Márcio Campos Neves, a onda de clonagem já vem acontecendo há pelo menos um ano na região. O golpe costuma acontecer quando a vítima anuncia algum produto em sites de venda como OLX, Facebook Marketplace ou Mercado Livre, indicando o telefone de WhatsApp para contato.
Então, os golpistas enviam uma mensagem ou telefonam para o anunciante fingindo se passar pela empresa de comércio referente ao anúncio, pedindo pela atualização dos cadastros do cliente e pelo código de seis dígitos enviados à vítima via SMS. Quando o código é repassado aos golpistas, o WhatsApp acaba sendo clonado e os golpistas começam a pedir depósitos bancários para os contatos da vítima.
Uma das dicas da Polícia Civil de Santa Catarina para não cair no golpe, é ativar a verificação em duas etapas no WhatsApp. Para isso, basta ir no menu do aplicativo e selecionar Ajustes, depois Conta. Então, o app começará a solicitar a senha cadastrada esporadicamente, evitando que seja usado por outras pessoas.
Outra recomendação da PC-SC é não repassar dados enviados via SMS para terceiros, já que isso não é característico de empresas de comércio eletrônico simplesmente entrar em contato com os anunciantes. Além disso, é importante nunca realizar transações bancárias sem ter a certeza de com quem está conversando.