O que falta para o helicóptero do Serviço Aeropolicial (Saer) passar a ser utilizado também como Serviço Aeromédico? Em entrevista ao Jornal das Nove, o delegado Gilberto Mondini, responsável pelo Saer Criciúma falou sobre a questão. Segundo ele, desde que chegou na cidade luta para que a questão saia do papel, mas isso envolve muitos egos.
“Os policiais que a-tripulam já são capacitados para esse serviço. Os policiais que trabalham aqui já trabalharam em Chapecó, então já sabem. Hoje fazemos alguns transportes mais simples, que dá um conforto muito bom para a vítima, mas queremos fazer transportes primários, para que em casos de acidentes possamos levar o médico de maneira mais rápida, evitando sequelas e salvando vidas”, comentou.
O delegado explicou que em Chapecó existe um convênio municipal, com atendimento para toda a região. Por aqui ele diz que já conversou com o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) e com o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Moacir Dagostin. Uma questão que dificulta o serviço é a falta de um ambiente apropriado.
“Nós precisamos de um local próprio, para resolver essas pendências. Hoje estamos bem vulneráveis”, afirmou. Mondini disse que o aeroporto de Forquilhinha já foi estudado, mas seria necessária a construção de um hangar, porém, a Polícia está passando por dificuldades financeiras e seria difícil bancar esse tipo de obra.
Neste local o helicóptero poderia ser modificado rapidamente. “Para fazer o serviço a aeronave precisa estar configurada e isso leva um certo tempo. A aeronave sempre fica equipada, então o tempo resposta será o mais rápido possível. Se houver um atendimento policial, ela é reconfigurada. É possível prestar um atendimento em excelência na área policial e médica”, garantiu.
Confira a entrevista na íntegra: