Garantir qualidade de vida aos imigrantes é o principal objetivo da Associação dos Haitianos de Criciúma, criada em 2016. A entidade é presidida pelo fundador, Pierre Paul Deshomme. Por mês, cerca de 160 atendimentos são realizados. Dentre as demandas, estão emprego, direitos trabalhistas e dificuldade de interpretação da língua portuguesa.
De acordo com Deshomme, Criciúma possui mais de 13 mil haitianos. “Eles vêm pra cá em busca de uma melhor qualidade de vida, tendo em vista que após o terremoto do Haiti muitos tentaram fugir. O nosso país de origem está entre os mais vulneráveis do mundo”, relatou.
Os atendimentos são realizados de forma pontual e eventual. “Não temos como acompanhar as famílias por não possuirmos estrutura para isso, muito menos fundos financeiros”, explicou. Pierre busca, juntamente com a ajuda da população, auxiliar nas demandas dos imigrantes que vão também para outras cidades, como Cocal do Sul, Forquilinha, Meleiro e Araranguá.
“Tenho parceiros, pessoas que me auxiliam nas demandas. Eles ajudam como podem, seja com roupas, emprego ou auxílio alimentação. Estamos no Brasil. Aqui as pessoas são boas e receptivas”, agradece.