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[Áudio] "A gente quer que isso seja investigado devidamente como é, um crime de homicídio", diz advogado da família de Thamily

Familiares irão fazer uma manifestação neste sábado, em frente à Polícia Civil

Por Davi Brabos Criciúma, 28/03/2025 - 10:04 Atualizado em 28/03/2025 - 10:31
Foto: Redes Sociais
Foto: Redes Sociais

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A família da jovem Thamily Venâncio Ereno, morta durante uma operação policial em Criciúma na última sexta-feira (21), irá organizar uma manifestação em frente à sede do Departamento de Investigações Criminais (DIC), no bairro São Luiz, na tarde deste sábado (29).

"Estamos nessa situação para cobrar que seja feita justiça pela Thamily, e que a família dela se veja justiçada", conta o advogado da família da vítima e professor de processo penal, Dr. Samuel Santana, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, nesta sexta (28).

Segundo o advogado, o caso tem que ser tratado como um homicídio, por parte da policial. "A gente quer que isso seja investigado devidamente como é, um crime de homicídio. Que a pessoa que efetou o disparo seja colocada como investigada e que seja tudo esclarecido", pontua Santana. A falta de evidências do caso consterna a família de Thamily. "A gente não entende o que aconteceu, são muitas contradições, são muitas incoerências", adiciona.

A crítica da defesa é o tratamento da polícia quanto a responsável pelo disparo. "A atiradora, ela tá sendo tratada como vítima na investigação", aponta. "Quando a gente ouve esse termo, erro de execução, a gente fica consternado. Como é que eu vou explicar pra um pai que a filha dele se tornou um erro de execução do Estado?", questiona o advogado. "Se houve um erro por parte da autoridade policial, que seja punido. Se houve uma legítima defesa, que também se sigam os rigores da lei", completa.

O doutor também explica a relação de Thamily com o namorado, que possuía um mandado por tráfico de drogas. "É triste a gente ouvir que eles eram maridos, que eles eram cônjuges, que ela tinha uma união estável com ele, ela era companheira dele, quando ela tinha pego algumas roupas e levado pra casa dele fazia uma semana", revela.

Ouça, na íntegra, a entrevista do advogado da família:

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